Redação
Um policial militar lotado na Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam) do 22º Batalhão da Polícia Militar (BPM), na região metropolitana de Curitiba, matou um jogador de futebol durante uma partida de um campeonato amador, em Campina Grande do Sul. O policial de folga, que não foi identificado pela PM, e Gilson Camargo jogavam futebol, em times diferentes, e o crime aconteceu após os dois serem expulsos. Segundo espectadores, o policial disse que suspeitou que Gilson estivesse armado porque andava com as mãos na cintura.
Um policial militar lotado na Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam) do 22º Batalhão da Polícia Militar (BPM), na região metropolitana de Curitiba, matou um jogador de futebol durante uma partida de um campeonato amador, em Campina Grande do Sul. O policial de folga, que não foi identificado pela PM, e Gilson Camargo jogavam futebol, em times diferentes, e o crime aconteceu após os dois serem expulsos. Segundo espectadores, o policial disse que suspeitou que Gilson estivesse armado porque andava com as mãos na cintura.
O crime aconteceu em uma cancha de grama, na Júlio Guidolin, no
Jardim Santa Rosa. O time do policial disputava uma partida contra a
equipe de Gilson. Em momentos diferentes, ambos foram expulsos e
terminaram de assistir a partida pela arquibancada. A versão do policial
é que ele perseguiu Gilson, em direção ao estacionamento, por imaginar
que ele estivesse armado, já que andava com as mãos na cintura, segundo o
policial.
“Uma pessoa morrer com três tiros nas costas porque estava com uma
garrafa de água na cintura e um policial pensar que fosse arma, meu
Deus. Depois de dar os tiros e o Gilson no chão, o policial ainda aponta
a arma para a gente, para as crianças”, descreveu outro jogador que viu
a ação do policial.
Segundo testemunhas, o policial deu voz de abordagem ao jogador, que
caminhava em frente dele, mas não esperou que Gilson se virasse ou
colocasse as mãos na cabeça. “Ele estava na arquibancada torcendo pro
time dele e o policial disse que ele foi para o carro dele pegar uma
arma. Todos viram. Ele disse mão na cabeça e atirou, sem tempo do Gilson
fazer absolutamente nada. Covardia, três tiros nas costas”, disse outro
jogador revoltado com a morte do colega.
O presidente do time de Gilson, Márcio César de Lima, do Ousadia
Esporte Clube, atribuiu os disparos ao nervosismo pelo time do policial
estar perdendo dentro do campo. “Ouvi os tiros e fui correndo. Quando eu
cheguei, vi o policial com os joelhos nas costas do Gilson. Perguntei o
que tinha acontecido e o policial me disse: ‘saia daqui senão eu
estouro você’. Que despreparo é esse? Nervoso porque o time do cara
estava perdendo por 1 x 0. Quis dar tiro porque estava perdendo”,
finalizou Márcio à Banda B.
Portal Banda B.
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