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terça-feira, 25 de julho de 2017

Com aparelho quebrado no HC, jovem com perna amputada pelo câncer usa dinheiro da prótese para fazer exame




Por Denise Mello
Kethleen meses antes de descobrir a doença – Foto: Arquivo pessoal

Além da luta contra o câncer descoberto há pouco mais de um ano, a adolescente Kethleen Cavalli Ferreira, de 17 anos, enfrenta mais uma batalha. Paciente do Hospital de Clínicas (HC), em Curitiba, a jovem, que teve a perna amputada em março devido a um tumor ósseo, precisa com urgência de um exame de ressonância magnética. O problema é que o aparelho está quebrado e a única saída que a família de Kethleen encontrou foi pagar o exame em uma clínica particular usando o dinheiro arrecadado pela escola em que estuda para a compra de uma prótese.
A mãe da jovem, Cacilda Cavalli, explica a decisão que teve que tomar. “Minha filha está lutando pela vida e não podemos perder tempo. A máquina de ressonância está quebrada no HC e não tive saída. O médico disse que surgiu uma lesão na coluna vertebral agora, entre a quarta e quinta vértebra, por isso, é preciso investigar se está ocorrendo uma metástase, que é quando o sarcoma se espalha por outros órgãos do corpo. Estamos desesperados”, diz a mãe da jovem.
Kethleen em foto já em tratamento
O exame particular está marcado para a próxima quinta-feira (27), às 13 horas, e vai custar R$ 1.750,00. Dinheiro arrecadado para outro fim entre os amigos da escola em que Kethleen estuda, na cidade de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba. “Minha filha teve que sofrer uma amputação na perna direita por causa da doença. Isso foi em março. Agora em junho, a escola fez uma campanha por uma uma prótese pra ela poder andar. Só que agora tive que tirar dessa arrecadação o dinheiro para fazer este exame urgente. É triste porque não é possível entender como um hospital como HC não tem uma máquina de ressonância”, diz ela.
A mãe conta que a direção do HC teria dito que ela poderia tentar o exame no Hospital Erasto Gaertner, também em Curitiba, mas, para isso, a menina teria que novamente ser internada no Hospital de Clínicas e aguardar uma vaga para o exame no outro hospital. ” Não temos como esperar vaga para o exame no Erasto ou em outro lugar. Tudo pelo SUS é demorado, a gente sabe disso. Minha filha está muito abalada, com dor, não dá pra ficar esperando. É a vida dela que está em jogo”, desabafa a mãe.

A doença

Kethleen era uma garota saudável, aluna do 2 º ano do Ensino Médio, quando começou a sentir dores no joelho. Segundo a mãe, no começo, todos imaginaram que seria uma torsão simples, mas as dores só aumentavam. “Fomos investigar e aí descobrimos o sarcoma nos ossos. A evolução foi muito rápida. Kethleen começou a fazer quimioterapia e o quadro se complicou no início do ano. Ela passou por três cirurgias para tentar salvar a perna, mas não foi possível. Os médicos tiveram que fazer a amputação”, conta a mãe.
Cacilda fala que o sonho da filha é voltar a ter uma vida normal, voltar a ter os cabelos compridos como tinha, voltar a andar. “Estamos lutando muito e minha filha vai vencer essa doença. Temos fé”.

Posição do HC

A assessoria de imprensa do Hospital de Clínicas confirmou que o aparelho de ressonância está quebrado e a previsão é que o conserto demore cerca de um mês, até a chegada das peças necessárias. Sobre o caso de  Kethleen a assessoria informou que a direção do HC ofereceu à família a opção da paciente ser internada para que pudesse ser acionado o contrato de retaguarda. Por este contrato, sempre que há a falta de algum equipamento importante, o hospital busca outros locais para fazer o exame solicitado. Porém, a mãe da jovem não teria aceitado a internação para a realização do exame em outro local.

Ajuda

Quem quiser ajudar a Kethleen pode doar qualquer quantia na conta destinada somente para esse fim. Caixa Econômica Federal: agência 3493 – Conta Poupança 013.7912-1, em nome de Kethleen Cavalli Ferreira. Mais informações pelos telefones (41) 3393-2106 ou (41) 99521-4340.

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