A Divisão de Homicídios está investigando o assassinato do consultor financeiro alemão Christoph Josef Humpf,
de 36 anos, no Rio de Janeiro. O crime foi descoberto por acaso. No fim
da noite desta segunda-feira, 22, um Kia Cerato foi parado em uma blitz
da Polícia Militar, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste. No
interior do veículo, policiais encontraram objetos do alemão, marcas de
sangue e cápsulas deflagradas. Um dos ocupantes acabou confessando ter
matado o alemão.
O carro foi parado por volta das 22 horas, em frente ao condomínio
Ilha Pura, que funcionou como Vila dos Atletas durante os Jogos
Olímpicos. Um dos ocupantes, Luiz Fernando Pereira Garcia Junior,
desembarcou do carro e se apresentou como “membro dos Direitos Humanos”.
Ele apresentou documento e distintivo da Comissão Nacional de Defesa
dos Direitos Humanos e Cidadania, entidade privada com sedes em Brasília
e Brás de Pina, na zona norte do Rio.
Os policiais do 31º Batalhão (Recreio dos Bandeirantes) desconfiaram
da “atitude rude” de Garcia Júnior e revistaram o carro. Havia sangue no
banco traseiro e panos manchados de sangue.
Também foram encontrados o passaporte e o cartão de crédito de Humpf,
também com manchas de sangue. Os PMs recolheram ainda seis cápsulas de
calibre 38, cinco delas deflagradas e R$ 4.400.
Confissão
De acordo com a polícia, Garcia Júnior acabou confessando ter
assassinado o alemão em Santa Cruz, na zona oeste, e abandonado o corpo
em um córrego próximo à Avenida Brasil.
A Divisão de Homicídios foi acionada e o corpo, encontrado no local
indicado por Garcia Júnior. Ele e o outro ocupante do carro, Luan
Rodrigues Mesquita, foram presos em flagrante.
A polícia ainda investiga a motivação para o crime. Humpf completou 36 anos no sábado, 20.
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