Do Portal A Rede
Flávio Simões é motorista do Samu há 11 anos. Na madrugada deste domingo (26), ele viveu um dos piores dias de sua vida. Ao dar atendimento a um acidente na Avenida Visconde de Mauá, em Ponta Grossa, Flávio se deparou com o filho,
Kennedy Simões, em óbito. A colisão envolveu um Chevrolet Ônix e uma
motocicleta. O motorista do carro foi preso em flagrante por embriaguez e
por estar com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa.
Kennedy trabalhava como motoboy há três meses. “É uma coisa que eu nunca
vou esquecer”, desabafou.
Em entrevista ao portal aRede,
ainda muito abalado com a situação, ele cobrou justiça. “Nada vai
trazer meu filho de volta. Mas, eu espero que o motorista pague pelo
menos um pouco por tudo que aconteceu”, pede. Flávio não deixou também
de alertar os riscos em misturar bebida e direção. “As pessoas precisam
ter mais consciência que isso é perigoso”, completou. (Para assistir a
entrevista clique aqui)
Kennedy tinha 21 anos, era solteiro e morava com os pais na Vila
Mariana. “Era um menino muito tranquilo. Vai ser difícil”, afirma o pai.
Flávio tem outros três filhos e não sabe como fará para retomar a
rotina de trabalho depois do acidente.
Demora na liberação do corpo
O corpo de Kennedy Simões deu entrada no Instituto Médico Legal (IML)
às 2 horas da manhã. A liberação só ocorreu às 11 horas – nove horas de
espera. O velório será realizado na Capela do Núcleo 31 de Março. O
sepultamento ocorrerá nesta segunda-feira (27), ainda sem horário
definido.
Em liberdade
O motorista do Chevrolet Ônix que se envolveu em acidente com uma
motocicleta na madrugada deste domingo (26), em Ponta Grossa, foi
liberado após uma audiência de custódia. O homem de 55 anos de idade
teve que pagar uma fiança de R$ 3 mil. A identidade dele ainda não foi
confirmada. Mesmo em liberdade, ele deve responder a um processo
criminal.
De acordo com o delegado de Plantão, ao chegar a 13ª Subdivisão
Policial (SDP) o motorista foi autuado em flagrante e preso pela prática
de embriaguez ao volante e por homicídio culposo, ocasião em que não
foi arbitrada fiança. O motociclista Kennedy Simões, que trabalhava como
motoboy, acabou morrendo.
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