Por Luiz Henrique de Oliveira e Djalma Malaquias
A polícia sabe quem era a mulher assassinada e esquartejada na última
quarta-feira (2), no bairro Centro Cívico, em Curitiba. Ela é natural
de Curitiba, tem 37 anos, e foi identificada como Júlia Alvarenga
Formizano. A delegada Sabrina Alexandrino disse à Banda B que a mulher
era usuária de drogas e conhecia os assassinos.
“Sabemos que a vítima era dependente química e teve um ex-namorado
traficante, que também foi assassinado. Assim, acredita-se que o crime
pode ter uma motivação relacionado a isso”, disse a delegada. A
princípio, Sabrina disse que a identidade dela não seria revelada.
Entretanto, uma coletiva de imprensa com o Instituto de Identificação
pôs fim às dúvidas.
A mulher brutalmente assassinada já foi ouvida na DHPP como
testemunha do crime contra o ex-namorado. “Ela já esteve aqui para
prestar esclarecimentos. É uma mulher que tem RG no estado do Paraná e
também em Santa Catarina”, afirmou.
Identificação
O vice-diretor Instituto de Identificação, Maurício Jorge Lopes,
disse em entrevista coletiva que o arquivo digital não encontrou a
identificação de Júlia porque o documento dela, feito em Curitiba, foi
confeccionado quando a vítima tinha 1 ano e 10 meses. “No momento que o
cadáver chegou no IML os peritos papiloscópicos fizeram a coleta
individual datiloscópica dessa vítima e, automaticamente, colocamos no
nosso banco de busca para ver se conseguíamos encontrar essa pessoa no
banco digital. Isso não foi possível, então, partimos para um arquivo
físico e, graças ao trabalho árduo dos nossos papilocopistas,
conseguimos descobrir que essa pessoa teve uma carteira de identidade
aqui no Instituto com menos de dois anos de idade, tinha um ano e dez
meses”, descreveu.
Em um trabalho conjunto, o Instituto de Identificação encontrou a
carteira atual da vítima confeccionada em Florianópolis, no ano de 1998.
Suspeitos negam
O segundo suspeito de matar e esquartejar a jovem também nega o
crime, assim como o outro detido no dia do crime. Preso pela Guarda
Municipal de Curitiba (GM), na última sexta-feira (4), Marco Aurélio
Barbosa disse que nem sequer conhecia a mulher. “Ele diz que não
participou, porém temos testemunhas isentas e outras provas que o
apontam como envolvido no caso. Agora resta saber a motivação exata,
onde o crime aconteceu e se outras pessoas, além dos dois detidos,
participaram”, concluiu a delegada.
BANDA B
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