Próximos passos.
O Senado deve começar ainda neste mês a apreciar a denúncia apresentada
contra Dilma. Em linhas gerais, os senadores votarão primeiro para
dizer se concordam ou não com a instauração do processo. Para avançar, o
impeachment precisará do voto da maioria, isto é, de pelo menos 41 dos
81 senadores. Se o processo for de fato aberto, a presidente se
afastará do cargo por um período de seis meses (180 dias). Terá início,
então, a discussão e análise da denúncia, com apresentações da acusação e
da defesa, sob o comando do presidente do STF (Supremo Tribunal
Federal), Ricardo Lewandowski. Esse processo culminará com o
julgamento final dos senadores, em votação nominal e aberta no plenário:
Dilma será afastada definitivamente da Presidência da República se dois
terços do Senado (54 dos 81 senadores) julgarem que ela cometeu crime.
Nesse caso, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), assume,
com a missão de cumprir o mandato restante até o fim, no dia 31 de
dezembro de 2018. A favor do impeachment: Alex
Canziani (PTB); Alfredo Kaefer (PSL); Christiane Yared (PR); Diego
Garcia (PHS); Dilceu Sperafico (PP); Evandro Roman (PSD); Fernando
Francischini (SD); Giacobo (PR); Hermes Parcianello (PMDB); João Arruda
(PMDB); Leandre (PV); Leopoldo Meyer (PSB); Luciano Ducci (PSB); Luiz
Carlos Hauly (PSDB); Luiz Nishimori (PR); Marcelo Belinati (PP); Nelson
Meurer (PP)
Nelson Padovani (PSDB); Osmar Serraglio
(PMDB); Paulo Martins (PSDB); Ricardo Barros (PP) Rubens Bueno (PPS);
Sandro Alex (PSD); Sergio Souza (PMDB); Takayama (PSC); Toninho
Wandscheer (PROS); Contra o impeachment: Aliel Machado (Rede); Assis do Couto (PDT); Enio Verri (PT) e Zeca Dirceu (PT).
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