O
que levou o apresentador de TV Ratinho e o filho, Ratinho Júnior, a se
afastarem do PT? O motivo principal está na campanha eleitoral para
prefeito de Curitiba, no ano passado.
Ratinho-pai
tinha a promessa do ex-presidente Lula de que o Partido dos
Trabalhadores não lançaria candidato na capital. E a promessa incluía,
ainda, um apoio a Ratinho Júnior, caso ele viabilizasse a sua
candidatura pelo minúsculo PSC, que é da base de apoio da presidente
Dilma no Congresso.
Como
todos sabem, o PT do Paraná, liderado pela ministra-chefe da Casa
Civil, Gleisi Hoffmann, foi apoiador de primeira hora do atual prefeito
Gustavo Fruet. O PT não só apoiou, como viabilizou politicamente a
candidatura de Fruet, o que, no entender da família Ratinho, dividiu o
eleitorado, que seria do filho.
A MÁGOA DOS RATINHOS
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A
mágoa dos Ratinhos – pai e filho – aumentou para ódio, quando a
ministra Gleisi foi à TV, no horário eleitoral gratuito, apoiar Fruet e
disse a frase fatídica, que azedou de vez a relação com a família Massa:
“meu candidato tem nome e sobrenome”.
A
reação do chefe do clã dos Massa foi imediata: “não somos bandidos,
também temos nome e sobrenome a zelar”. Ratinho-pai, a partir daí,
passou a defender abertamente uma aproximação com o governador Beto
Richa.
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“AÉCIO É O MELHOR”
E
não só. Ratinho-pai também ficou magoado com o ex-presidente Lula, que
considerava seu amigo, já que ele não fez nada para levar o PT do
Paraná a apoiar o filho.
Na
última quinta-feira, quando entrevistava o provável candidato do PSDB à
presidência da República, Aécio Neve, em seu programa, no SBT, Ratinho
fez questão de mandar um recado ao PT: “Aécio é hoje o melhor para o
País”, disse, quase gritando.
Aroldo Murá.
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