Os criminosos que roubaram um carro-forte cheio de dinheiro da sede de uma empresa de segurança, em São Paulo, no início da noite de domingo (16), disseram a um supervisor de segurança da empresa que integrantes da família dele estavam sob poder da quadrilha. A família da vítima, porém, não chegou a ser abordada por eles. A Polícia não tem pistas dos ladrões.
O funcionário foi rendido por três homens, próximo a sua casa, quando seguia para o trabalho. Eles colocaram um suposto artefato na cintura dele e ameaçaram explodir caso ele não permitisse a entrada do grupo. Ele foi seguido até entrar na empresa. Pouco depois, o supervisor autorizou a entrada do grupo, que usava uniformes da empresa. Outros funcionários foram rendidos.
Para deixar a empresa, os ladrões colocaram o dinheiro dentro do carro-forte. O supervisor de segurança, que levou coronhadas na cabeça e um chute na perna, foi obrigado a seguir com os criminosos dentro do veículo.
Depois de transferir o dinheiro para outros carros, o grupo abandonou o carro-forte e o supervisor. “Quando chegamos ao local ele estava pedindo socorro. Eles disseram que os familiares dele tinham sido rendidos”, afirmou o soldado Marcos Franco, do 4º Batalhão da 1ª Companhia, que prestou socorro à vítima.
De acordo com a PM, o vigia de uma empresa próxima diz ter visto uma movimentação de veículos logo após a saída do carro-forte do local. Ninguém foi preso.
O suposto artefato colocado na cintura do funcionário não continha explosivos. Imagens de câmeras de segurança podem ajudar a polícia nas investigações. A polícia ainda não sabe quanto foi roubado. O caso vai ser investigado pelo Departamento de Investigações Sobre Crime Organizado (Deic).
FONTE: Site www.jornale.com.br
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