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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

PRESO,PROFESSOR PEDÓFILO.


PROFESSOR PEDÓFILO, AFIRMA NA POLÍCIA, QUE FEZ MAIS DE 300 VÍDEOS DE ALUNAS NO INTERIOR DE SÃO PAULO.

Professor preso acusado de Pedofilia, afirma na Polícia, que produziu mais de 300 vídeos de alunas.
Preso por suspeita de produzir e armazenar material pornográfico, o professor Ivan Secco Falsztyn, de 54 anos, confessou ter feito mais de 300 vídeos de alunas da St. Nicholas School, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. A informação consta em interrogatório do suspeito, feito pela Polícia Civil, obtido pelo Estado.
Falsztyn foi detido em flagrante após os policiais cumprirem mandado de busca e apreensão na casa dele, também em Pinheiros, na manhã de terça-feira, 18. O docente teve a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) em audiência de custódia realizada nesta quarta-feira, 19.
Segundo as investigações, o professor usava caixas de remédio para esconder uma câmera digital e, assim, filmar partes íntimas de alunas durante aulas de História e Teatro. Agora, investigadores querem saber se o conteúdo pornográfico era comercializado – o que Falsztyn negou durante o interrogatório.
Em depoimento, o suspeito afirmou que “acredita ter realizado mais de 300 gravações”. Ele diz, ainda, que fazia as gravações ilegais há menos de quatro anos e que “as meninas que aparecem nas imagens são todas suas alunas”. As idades das vítimas variam entre 11 e 17 anos, de acordo com o professor.
Durante o interrogatório, Falsztyn disse que usava a câmera “sempre no ambiente da sala de aula posicionando-a no chão e em uma prateleira de frente de seus alunos”. “O interrogado confessa ter produzido todos os materiais e que ninguém o auxiliou na produção dos vídeos”, diz o documento.
Falsztyn é um dos 43 presos da Operação Luz da Infância, ação contra pedofilia feita pelas Polícias Civis de 12 Estados, sob coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Na ocasião, os agentes apreenderam computadores, hds, pendrives, cds, além da câmera digital usada pelo professor.
Responsável pela prisão, a delegada Ivalda Aleixo, divisionária do Departamento de Capturas, estima que a polícia apreendeu ao menos 200 horas de material ilícito. As imagens variam de duração: há vídeos de poucos minutos e também gravações de aulas inteiras, com mais de 1h30.
Após avaliação inicial da Polícia Civil, os vídeos foram enviados para que a perícia faça análise e elabore laudos. “Em um ou outro vídeo, você vê que ele tenta colocar a menina no ângulo em que ele pegue a calcinha”, diz a delegada. “Em outro, é nítido que ele posicionou embaixo da carteira e tudo indica que é durante uma prova de História.”
A Polícia Civil suspeita, entretanto, que Falsztyn pode ter apagado outros vídeos dos aparelhos apreendidos. Por isso, deve usar programas para recuperar arquivos deletados.
Fonte: Banda B

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