GERALDO NOTÍCIAS: Atrito com vizinhos, infância alegre e vivência católica: o que se sabe do atirador da Catedral

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Atrito com vizinhos, infância alegre e vivência católica: o que se sabe do atirador da Catedral


Alda é tia do atirador que matou cinco pessoas, em Campinas — Foto: Fernando Evans / G1
Uma tia do atirador da Catedral Metropolitana de Campinas (SP) contou nesta quarta-feira (12) que o sobrinho frequentou a igreja católica por um período e foi "uma criança alegre". Além disso, uma moradora do condomínio onde ele residia, em Valinhos (SP), relatou atritos frequentes e uma relação de medo com o homem que matou cinco pessoas e deixou outros três feridas.
Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, entrou na igreja por volta das 13h de terça-feira e, logo após uma missa, abriu fogo e atingiu oito pessoas e cometeu suicídio. Ele foi enterrado no Cemitério Flamboyant, que ficou isolado a pedido da família durante a despedida.
A partir de vários relatos, o G1 reuniu informações sobre o que se sabe do perfil dele. Veja abaixo:

Qual a relação do atirador com a igreja?

Alda Grandolpho, de 82 anos, afirmou que a família é católica, e que o atirador foi frequentador da igreja por um período, mas se afastou ao longo do tempo. Ela é irmã do pai do autor do crime.
É um verdadeiro choque. Um negócio desse, na Catedral, a gente é de uma família religiosa, sempre foi religiosa, e de repente acontece um negócio desse. Vai saber o que se passou na cabecinha dele", lamentou.

Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos — Foto: Reprodução/Facebook

Qual o histórico familiar?

O atirador vivia com o pai em um condomínio de Valinhos (SP). Ele perdeu a mãe, há oito anos, e o irmão, vítima de leucemia, em abril de 2017. A tia afirmou que Euler foi uma criança "boa", "alegre com todo mundo", e que não desconfiava do comportamento dele.
"Sempre foi uma pessoa normal. Parece-me que ele falou para uma pessoa [depois ela cita a cunhada do atirador] que a mãe já tinha falecido, o irmão também, e ele não teria mais motivo para viver. Não sei se isso tem a ver", afirmou a idosa.

O que ele estudou e onde trabalhava?

Em um perfil da rede social consta que Euler fez parte da primeira turma de Publicidade e Propaganda da Unip, em Campinas, e também estudou no Colégio Técnico da Unicamp (Cotuca).
Aprovado em concurso público, o atirador foi assistente de promotoria no Ministério Público de São Paulo onde, segundo o órgão, exonerou-se em julho de 2014.
De acordo com a Polícia Civil, ele também era analista de sistemas, mas não trabalhava desde 2015. 


O atirador cometeu crimes antes do ataque?

Grandolpho não tinha antecedentes criminais, mas, por outro lado, registrou boletins de ocorrência por perseguição e injúria, de acordo com a Polícia Civil. As datas não foram confirmadas. 

Ele conhecia as vítimas?

Segundo a polícia, "aparentemente" não havia relações entre o atirador e as pessoas mortas.

Como era a vida social dele?

De acordo com o delegado José Henrique Ventura, a família informou que o atirador era bastante recluso, costumava ficar isolado no quarto, saía muito pouco de casa . "Tinha um perfil muito estranho, era muito fechado", afirmou.

Como era a relação com vizinhos?

Uma moradora do condomínio onde o atirador residia com o pai contou sobre atritos frequentes e uma relação de medo com Euler. Segundo ela, o homem foi alvo de reclamações após jogar ovos na casa de vizinhos e por direcionar câmeras de monitoramento para uma das casas.
"Eu tinha medo dele, muito medo dele [...] Ele já andou no meu quintal, já fez tanta coisa na minha casa, então ele podia ter matado eu, minha filha, meu marido, meu filho. Então, a gente fica muito triste, muito sensibilizado, porque ele levou pessoas inocentes que estavam na casa de Deus."
Segundo a Polícia Civil, foi constatado no celular do atirador que ele costumava fazer ligações à Polícia Militar para reclamar de vizinhos do condomínio. Os motivos não foram confirmados.

Fez tratamento psicológico?

Segundo a polícia, o atirador fez tratamento contra depressão e a família temia que ele cometesse suicídio. De acordo com Ventura, os investigadores descobriram que o atirador fazia um "diário" onde anotava placas de carros e outras informações sobre supostas perseguições a ele.
"Ele tinha um perfil de se sentir perseguido. Chegou a registrar boletins de ocorrência e segundo consta, até em função desse perfil, que poderia vir de uma depressão, ele fez uma consulta no CAPS que é um centro de apoio psicossocial para tratar disso", afirmou o delegado.


FONTE - GLOBO.COM

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