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sexta-feira, 25 de maio de 2018

Protestos crescem e combustível praticamente acaba em Curitiba; escolta garantiu Afonso Pena

Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) escoltam uma carga de combustível para aviação desde a Refinaria da Petrobras em Araucária (PR) até o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR). – Foto PRF
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) escoltou, por volta das 4 horas da madrugada de hoje (25), um comboio de seis caminhões-tanque carregados com combustível de aviação, desde a refinaria da Petrobras em Araucária (PR) até o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR), na Grande Curitiba. Os voos estão partindo nesta sexta-feira.
Já as reservas de querosene de aviação no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, em Brasília, só são suficientes para a manhã de hoje, segundo a concessionária Inframerica. A paralisação dos caminhoneiros, que chega ao quinto dia em todo o país, impede que o combustível chegue até o aeroporto. Dois voos precisaram ser cancelado no início desta manhã.
Em Curitiba, praticamente todos os postos de combustíveis estão fechados, sem etanol e gasolina. A paralisação dos motoristas afetou feiras e indústrias. Os aeroportos já operavam com restrições na quinta-feira por falta de combustível e alguns supermercados chegaram a limitar o número de itens por compra.
Ainda assim, os ônibus circulam normalmente nesta sexta-feira em Curitiba e Região, em razão da escolta feita pela Guarda Municipal ontem (24), pra que caminhões-tanque chegassem até às garagens das empresas.
Segundo a PRF, às 10 horas, havia 79 pontos de protesto na rodovias federais que cruzam o Paraná. Na BR-376, em Tijucas do Sul, a pista foi bloqueada hoje, sentido Curitiba.
Bloqueio na manhã desta sexta-feira na BR-376 região de Tijucas, sentido Curitiba
Porto de Paranaguá
As rodovias que dão acesso ao Porto de Paranaguá continuam bloqueadas por caminhoneiros que protestam contra impostos e os preços do óleo diesel. A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) informou ao Broadcast Agro (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) que as operações de granéis estão em queda desde a segunda-feira, 21, quando a manifestação teve início, e dados atualizados sobre o impacto devem ser divulgados ainda na manhã desta sexta.
Até a quinta-feira, 24, o movimento diário recuava 27%, de 150 mil toneladas para 110 mil toneladas.
Com quatro dias de paralisação, os estoques de grãos para exportação nos armazéns estavam em 51% da capacidade total do porto. Com isso, foi registrada redução nas exportações de granéis de 15 mil toneladas por dia, passando de 85 mil para 60 mil toneladas diárias, indica o levantamento mais recente da Appa.
Já a importação de fertilizantes foi interrompida ontem em berços de atracação em que o transporte da carga é feito por caminhões. Apenas os berços que operavam com esteiras continuavam funcionando.
Desta forma, a movimentação de desembarque de fertilizantes diminuía de 25 mil toneladas ao dia para 10 mil toneladas. A movimentação de granéis líquidos, no entanto, mantinha sua média diária de 40 mil toneladas.
Acordo
Ontem, após sete horas de reunião entre governo e representantes dos caminhoneiros, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) anunciou  que houve acordo pela suspensão da greve por 15 dias.
Nove das 11 entidades presentes aceitaram a proposta do Executivo, que prevê prazo de 30 dias para reajustes no preço do diesel. Esta era uma das principais demandas dos caminhoneiros, que queriam mais previsibilidade nos reajustes.
No entanto, na manhã desta sexta-feira, foram verificados pontos de protestos em rodovias pelo País.
Para não interferir na política de preços da Petrobras e ao mesmo tempo garantir essa previsibilidade, o ministro Eduardo Guardia (Fazenda) informou que haverá um mecanismo de compensação à Petrobras a cada 30 dias, que terá que ser calculado mês a mês entre o preço que a estatal adotaria e o efetivamente adotado.
“O compromisso da Petrobras (de desconto no preço do diesel) é por 15 dias. Depois, a política volta normalmente. A política de preços continua preservada até a porta da refinaria”, assegurou Guardia. O acordo do governo com caminhoneiros também inclui a manutenção do desconto de 10% no diesel por 30 dias. Ontem, a Petrobras anunciou a medida por 15 dias, que será bancada pela estatal. A União se compromete a pagar uma compensação financeira à Petrobras pelos outros 15 dias acordados para “garantir a autonomia” da estatal.
Segundo Guardia, a partir do segundo mês, a União arcará com o valor entre o preço que a Petrobras adotaria e o adotado. Já o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que o reajuste no preço do diesel a cada 30 dias está garantido “pelo menos até o fim do ano”.
A estimativa inicial do Ministério da Fazenda é que esta compensação pelo desconto de 10% por 15 dias represente R$ 350 milhões, porém o valor ainda terá que ser atualizado. Segundo Guardia, o governo terá “dotação orçamentária para fazer frente a essa despesa” e também a compensação a cada mês.
Depois dos 15 dias de suspensão da greve, haverá uma nova reunião entre as entidades e o governo para verificar como está o cumprimento dos 12 itens que constam no acordo. Também consta entre compromissos a realização de encontros periódicos a cada duas semanas. Padilha ressaltou que Temer autorizou o acordo.

FONTE BANDA B..

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