O ato dos caminhoneiros causou uma corrida a postos de combustíveis e muitos deles fecharam por falta de produtos; Governo de Minas Gerais e Prefeitura de Belo Horizonte decretaram ponto facultativo nesta sexta-feira.
o quarto dia de paralisação de caminhoneiros em Minas Gerais, vários serviços foram afetados. Esta quinta-feira (24) foi marcada por longas filas em postos de combustíveis e busca de motoristas por abastecimento, já que muitos deles foram fechados por falta de gasolina, etanol e diesel.
Diversos pontos de rodovias mineiras e federais que cortam o estado
foram afetados por paralisações totais ou parciais dos caminhoneiros. Os
transportadores protestam desde a segunda-feira contra, principalmente,
a alta do diesel.
Na CeasaMinas, o desabastecimento impactou nas atividades do entreposto em Contagem na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O governo de Minas Gerais decretou ponto facultativo para os servidores
públicos do estado nesta sexta-feira (25). A mesma medida foi adotada
pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Combustível
Uma pesquisa do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do
Petróleo em Minas Gerais (Minaspetro) levantou que mais de 55 postos em
Minas Gerais relataram desabastecimento de pelo menos um combustível
nesta quinta-feira.
No levantamento feito durante quatro horas, somente 96 dos 4.350 postos
que pertencem à rede que a entidade atende responderam relatando a
situação.
O Minaspetro disse ainda que, caso o “cenário de greve persista nas
próximas horas e dias, há sim o risco de desabastecimento geral dos
estoques”.
Alimentos
Os ovos acabaram no fim da manhã na CeasaMinas,
em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com o
presidente da Associação Comercial da CeasaMinas, Emílio Brandi, outros
produtos podiam faltar.
“Polvilho não está chegando, margarina não está chegando, farinha vem
de fora do estão e vai faltar produto. Infelizmente, se essa situação
perdurar mais dois, três dias, vai ser um caos”, disse Brandi.
Normalmente, cerca de 1,2 mil caminhões entram na Ceasa todos os dias.
Nesta quinta-feira, o número caiu 81%, segundo o departamento de
Estatística da Ceasa.
O preço da caixa de cenoura, que era vendida a uma média de R$ 35, hoje
está custando entre R$ 70 e R$ 80. E há a expectativa é que, até o fim
do dia, os produtores estejam cobrando R$ 150.
Já o preço da caixa de mamão, que custava R$ 25, chegou a R$ 35.
O Carrefour orientou suas lojas a limitarem a venda a 5 unidades de cada produto, para evitar desabastecimento. Segundo a rede, não havia registro de grandes problemas por causa do estoque.
FONTE GLOB.COM
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