A informação foi dada em uma coletiva de imprensa feita pela Secretaria Municipal de Saúde
A Prefeitura de Curitiba confirmou na tarde quarta-feira (31) o primeiro caso de febre amarela
na cidade. O caso é importado do estado de São Paulo, contraído no mês
de dezembro. De acordo com o Ministério da Saúde, o Paraná tem três
casos suspeitos de febre amarela em investigação e outros 14 suspeitos foram descartados.
De acordo com a prefeitura, não há caso de macaco encontrado com
sinais da doença na capital paranaense. A vítima da doença, uma mulher
de 36 anos, esteve em Mairiporã, próximo à capital paulista, entre os
dias 22 a 30 de dezembro. Ela permaneceu internada até o dia 8 de
janeiro e já recebeu alta. A Secretaria Municipal de Saúde descarta
mudar a recomendação da vacinação, que segue liberada apenas para quem
vai às áreas de risco.
Ainda segundo a administração municipal, é importante destacar que
não há nenhum outro caso suspeito em Curitiba sendo analisado e nunca
houve um caso de contaminação pelo vírus na cidade. “Nossa preocupação é
pequena e a população pode ficar tranquila, porque não há caso de
transmissão em Curitiba. No período de transmissão, ela esteve internada
em observação”, disse a secretária municipal de Saúde, Márcia Cecília
Huçulak.
Durante entrevista coletiva, a secretária destacou como é feito o
monitoramento em Curitiba. “Todos os macacos mortos são recolhidos e
analisados. Alertamos a população para não matar os macacos, porque eles
são nossos radares. O que podemos garantir é que a doença não está
perto de nós, mas temos que tomar os cuidados”, disse.
Por fim, a secretária destacou a importância de combater o mosquito
aedes aegypti, transmissor da febre amarela. “Em Curitiba, está baixo o
número de criadouros e é fundamental manter assim. Todo cuidado é
pouco”, concluiu.
A febre amarela
A febre amarela é uma doença sazonal, geralmente com aumento de casos
entre dezembro a maio. Não há transmissão de pessoa a pessoa.
No ciclo silvestre (cujos casos têm sido registrados recentemente no
País), a transmissão é feita pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes,
sendo o macaco o principal hospedeiro. A transmissão ocorre quando o
mosquito que picou um macaco infectado pica o homem.
No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro e a transmissão ocorre a partir do mosquito Aedes aegypti.
Sintomas
1ª fase – período de infecção: febre, calafrios, dores pelo corpo, náuseas e vômitos, comum a várias outras doenças.
2ª fase – período tóxico: febre, icterícia
(amarelecimento da pele e dos olhos, daí o nome febre amarela), urina
escura, dores abdominais, vômitos.
FONTE BANDA B..
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Publicado primeiro em Portal Banda B » Mulher de 36 anos é o primeiro caso confirmado de febre amarela em Curitiba.
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