A professora de inglês de 27 anos que acusa um motorista do
aplicativo Uber, de 26, de estupro em uma corrida, na madrugada da
última segunda-feira (30), reiterou que ele não poderia ter encostado
nela com a alegação de que estava bêbada. Amanda Goulart recebeu a
reportagem da Banda B na casa dela, no bairro Portão, em Curitiba, e
rechaçou qualquer tentativa de desqualificar o crime pelo fato de estar
inconsciente.
“Ele se aproveitou de alguém vulnerável. Alguém que tomou um
medicamento ou uma anestesia pode ser vítima desse homem. Eu bebi, não
tenho qualquer receio disso. Tivemos informações de que ele falou que eu
estava bêbada e falando coisas sem nexo. Isso não dava o direito de
colocar um dedo em mim, em um fio de cabelo meu”, defendeu.
O motorista está banido do aplicativo. Após a repercussão do caso,
ele deletou o perfil pessoal da rede social Facebook, mas antes
comentou, em uma das publicações sobre o caso, que não tinha praticado o
crime. Segundo a polícia, ele é de Santa Catarina e está no aplicativo
há quatro meses. Embora o nome dele já tenha sido mencionado em diversas
postagens na rede social, a Banda B não publicará – por ora – até que a
Delegacia da Mulher se manifeste de maneira oficial.
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