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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Professora abusada diz que, mesmo bêbada, motorista de Uber não poderia ter encostado nela

Amanda Goulart quer que motorista sofra consequências por ato criminoso. Foto: AN/Banda B

A professora de inglês de 27 anos que acusa um motorista do aplicativo Uber, de 26, de estupro em uma corrida, na madrugada da última segunda-feira (30), reiterou que ele não poderia ter encostado nela com a alegação de que estava bêbada. Amanda Goulart recebeu a reportagem da Banda B na casa dela, no bairro Portão, em Curitiba, e rechaçou qualquer tentativa de desqualificar o crime pelo fato de estar inconsciente.
“Ele se aproveitou de alguém vulnerável. Alguém que tomou um medicamento ou uma anestesia pode ser vítima desse homem. Eu bebi, não tenho qualquer receio disso. Tivemos informações de que ele falou que eu estava bêbada e falando coisas sem nexo. Isso não dava o direito de colocar um dedo em mim, em um fio de cabelo meu”, defendeu.
O motorista está banido do aplicativo. Após a repercussão do caso, ele deletou o perfil pessoal da rede social Facebook, mas antes comentou, em uma das publicações sobre o caso, que não tinha praticado o crime. Segundo a polícia, ele é de Santa Catarina e está no aplicativo há quatro meses. Embora o nome dele já tenha sido mencionado em diversas postagens na rede social, a Banda B não publicará – por ora – até que a Delegacia da Mulher se manifeste de maneira oficial.

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