Por Marina Sequinel
Uma atrocidade revoltou os moradores do bairro Campo Pequeno, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, e viralizou nas redes sociais no último fim de semana. Um gatinho que seria de rua morreu após ser queimado vivo por um homem que havia acabado de voltar de um culto na igreja no último domingo (25).
Uma atrocidade revoltou os moradores do bairro Campo Pequeno, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, e viralizou nas redes sociais no último fim de semana. Um gatinho que seria de rua morreu após ser queimado vivo por um homem que havia acabado de voltar de um culto na igreja no último domingo (25).
Segundo o grupo Força Animal, que resgatou e tentou
salvar o bichinho, o agressor jogou querosene e ateou fogo no gato
porque ele “estava estragando a sua horta”. Uma vizinha viu toda a ação,
discutiu com o homem e conseguiu apagar as chamas. Ela tirou fotos do
crime e pediu ajuda. A polícia foi acionada, mas, ao chegar no local,
alegou não poder fazer nada pois não havia flagrante.
“O animal agonizava. Nós o recolhemos mesmo sem poder. Ele foi
socorrido ao Garra Hospital Veterinário e internado em tratamento
intensivo imediatamente. O gatinho estava com muita dor e cansado. O dr
Elgio João Presotto nos atendeu brilhantemente como sempre, visivelmente
abalado, pelo cheiro de queimado misturado com querosene e nossas
lágrimas”, diz o relato do grupo Força Animal na sua página no Facebook.
O veterinário fez tudo o que podia, mas o gatinho sofreu uma parada
cardiorrespiratória, decorrente da fumaça que inalou e do choque, e
acabou morrendo. Agora, nas redes sociais, o grupo pede doações para
pagar a necropsia, que deve comprovar a agressão. “Sem isso, não teremos
como confirmar esta monstruosidade e tentar punir este monstro que,
segundo o que nos passaram, já fez isso outras vezes”, completou a Força
Animal.
Além disso, o grupo também precisa quitar as contas do hospital
veterinário, que ficaram em R$ 650. “Não tenho palavras para descrever o
que estamos sentindo. Depois de tudo isso, só queríamos dar a melhor
vida que o gatinho poderia ter, mas ele não aguentou tamanha crueldade”,
finalizou o post.
A Força Animal vai reunir o laudo da necropsia, todas as fotos e
testemunhas para levar até a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente para
punir o agressor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário