Por Marina Sequinel e Flávia Barros
A Polícia Civil não descarta a possibilidade de encontrar mais envolvidos na morte do soldado da Polícia Militar (PM) Josias Cordeiro dos Santos,
de 37 anos. Ele foi assassinado a tiros nesta quinta-feira (19) em um
consultório de odontologia em Pinhais, na região metropolitana de
Curitiba.
Segundo o delegado adjunto Silas Roque dos Santos, responsável pelo
caso, a princípio se descarta a hipótese de latrocínio (roubo seguido de
morte). “O que nós sabemos é que um homem chegou no consultório, para
ser atendido, mas foi informado que precisava fazer um procedimento
antes. Nisso, ele começou a discutir e acabou se exaltando. O policial,
então, notou a situação e ficou atento ao que estava acontecendo”,
contou.
Em seguida, o suspeito sacou a arma e o PM também. “Eles entraram em
confronto e os dois acabaram baleados. O policial morreu ainda no
local”, completou o investigador. O atirador, que tem antecedentes
criminais, foi socorrido ao Hospital Angelina Caron, mas recebeu alta e
foi encaminhado à delegacia.
Em depoimento, o suspeito permaneceu calado e só declarou que estava
sozinho no momento do crime. “Mesmo com essa alegação, as investigações
procedem para determinar se ele tinha mais comparsas. Durante o
desenrolar da situação, o autor não demonstrou que queria roubar algo,
ele não deu voz de assalto, por isso acreditamos em homicídio e não
latrocínio”.
O velório do soldado Josias aconteceu na Igreja Evangélica Assembleia
de Deus, na sede de Pinhais. O enterro está marcado para as 17h no
Cemitério Jardim da Saudade.
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