Da Redação com assessoria
O número de empregos temporários que serão criados para atender a
demanda do comércio no Natal deste ano ultrapassará pouco o do ano
passado. Sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços
e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) identificou que, entre os
estabelecimentos comerciais questionados, apenas 16% têm intenção de
contratar temporários para as festas de fim de ano. Apesar de o índice
ser superior ao registrado na sondagem de 2015 (14,5%), o aumento no
contingente de empregos não deve ser significativo.
Em 2014, no início da crise financeira, a intenção de contratação de
temporários para o Natal era de 29,4%. Esse índice foi reduzido pela
metade em 2015 (14,5%) e agora apresenta uma leve recuperação (16%). De
acordo com o presidente da Fecomércio PR, Darci Piana, mesmo que
timidamente, o comércio já vem percebendo sinais de melhora na economia
do país. “Não apenas nesta sondagem, mas em outras pesquisas da
Fecomércio, como a Conjuntural, temos verificado que, aos poucos, o
comércio está se recuperando. A retomada do crescimento ainda não
atingiu os indicadores que tínhamos antes das crises econômica e
política, mas, levemente, estamos retomando a confiança”, observou.
Os empresários que responderam que não aumentarão seu quadro de
colaboradores somam 76%, e os que ainda não se decidiram são 8%.
Empresas do comércio varejista apresentam maior otimismo com a data que
as de serviços. Enquanto 18% dos respondentes do comércio pretendem
contratar temporários, apenas 5% dos empresários do setor de serviços
responderam afirmativamente a questão.
Entre os empresários que pretendem contratar temporários, a maioria
tem a intenção de manter o colaborador no quadro, mesmo após o período
de festas. Eles somam 76%. Os que devem manter o quadro como estava
antes são 14%.
Cargos mais cotados
Entre as vagas que devem ser abertas, a função de vendedor é a mais
cotada, com a maioria das intenções de contratação (68%). Em 2015 esse
índice era de 46%. Os que ainda não sabem que profissionais contratar
somam 7%, e os que pretendem contratar principalmente profissionais
relacionados ao caixa são 2%.
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