O famoso "Japonês da Federal", que aparece
em praticamente todas as prisões da Operação Lava Jato, foi preso em
Curitiba. Em nota, o site G1 informou que o policial federal Newton
Ishii, chamado de Japonês da Federal foi detido nesta terça-feira (7 de
junho). Ele foi condenado pelo crime de facilitação do contrabando. O
processo transitou em julgado, ou seja, não cabe recurso. O mandado foi
expedido pela Vara de Execução Penal da Justiça Federal, em Foz do
Iguaçu, no oeste do Paraná. Ao saber da decisão, Ishii se apresentou
espontaneamente na Superintendência da Polícia Federal da capital
paranaense, onde continuava detido nesta manhã de quarta-feira (8). As
investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de
contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu.De
acordo com o advogado do agente, Oswaldo de Mello Junior, Ishii foi
condenado a quatro anos, dois meses e 21 dias em virtude da Operação
Sucuri, que descobriu envolvimento de agentes na entrada de contrabando
no país. "O Superior Tribunal de Justiça (STJ) denegou um recurso que
nós tínhamos recorrido na semana passada sobre a condenação em Foz. Ao
saber da expedição do mandado de prisão, meu cliente foi avisado e
imediatamente se apresentou em Curitiba", disse o advogado. Oswaldo
afirmou ainda que Newton já cumpriu quatro meses da pena e que isso será
descontado da condenação total. “Como ele foi condenado a quatro anos e
dois meses de prisão em regime semiaberto, teria o direito de progredir
para o regime aberto depois de cumprir um sexto da pena, cerca de oito
meses. E, como em 2003 ficou preso preventivamente por pouco mais de
quatro meses, restariam ainda quatro meses e alguns dias em regime
semiaberto para serem cumpridos”, detalhou o advogado. Citado na Lava
Jato - O nome de Newton Ishii foi citado em meio à Operação Lava
Jato na gravação que levou à prisão o senador cassado Delcídio Amaral,
em Brasília. No áudio, o senador fazia tratativas com o chefe de
gabinete dele, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o filho do
ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Bernardo, buscando um plano de
fuga para Cerveró, que estava preso na carceragem da Polícia Federal em
Curitiba. O agente é citado durante a conversa quando o grupo discute
quem estaria vazando informações para revistas. Delcídio se refere a um
policial como "japonês bonzinho", que seria o responsável pela
carceragem. A Polícia Federal disse, na ocasião, que iria apurar se o
nome citado na conversa era o do agente. (G1 - Paraná)
RJ CORRETORA DE IMOVÉIS..FLA COM ZÉ TURBINA..
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