Uma quarta-feira (16 de março de 2016),
marcada por muitas polêmica, a começar pela crise que envolve o governo
Dilma Rousseff que atingiu o ponto mais alto, desde o seu início. Antes
que o Diário Oficial efetivasse a nomeação de Lula como ministro, o
juiz Sérgio Moro retirou o sigilo de toda a investigação sobre o
ex-presidente. Com isso, tornaram-se públicas, no fim da tarde,
conversas telefônicas de Lula. Os integrantes da Lava Jato afirmam que
há indícios de uma ação para atrapalhar as investigações, inclusive há
uma conversa entre Lula e Dilma, onde a presidente pede que levem a Lula
a nomeação do ministério e que ele utilize se for necessário. Para
muitos, Dilma tinha medo que a Polícia Federal o fosse prender. O atual
ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou que vai apurar como o
telefone da presidente Dilma Rousseff foi grampeado (Clique aqui para saber mais sobre conversas de Lula).
Em nota, ele disse que sempre apoiou as investigações da Lava-jato, mas
que os vazamentos dos áudios extrapolaram os limites. A nomeação de
Luís Inácio Lula da Silva como novo ministro-chefe da Casa Civil, seis
dias depois de promotores estaduais de São Paulo terem pedido a prisão
dele, foi anunciada no início da tarde desta quarta-feira (16). Mas
começou a se concretizar na noite de terça-feira (15), numa reunião no
Palácio da Alvorada. O anúncio foi discreto, uma nota de 13 linhas
oficializou Lula para ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner chefe
de gabinete de Dilma e Mauro Lopes, do PMDB, para a Secretaria de
Aviação Civil. O Governo tenta convencer que a nomeação do
ex-presidente tem caráter estrutural, de reforço parta alterar os rumos
da economia, e de ânimo para a relação com o Congresso. Argumentos a
parte, fato é que Lula no ministério implica o direito ao foro
privilegiado, ou seja, ele escapa das mãos do juiz Sérgio Moro, em
Curitiba, porque a investigação contra ele passará para o
procurador-Geral da República, Rodrigo Janot. E o juiz do caso será o
ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal. PROTESTOS =
Parlamentares de partidos da oposição garantiram que iriam tentar
impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Ministério
da Casa Civil. Eles fizeram a declaração durante protesto contra o
governo na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Cerca de oito mil
pessoas participam do ato. Ao menos 12 estados registraram manifestações
semelhantes. Também houve panelaços pelo Brasil. Dilma concedeu uma
entrevista, e sorriu ao ser perguntada se Lula teria mais poderes do que
ela. Também defendeu o ex-presidente, dizendo ele nunca negou
explicações para a Federal e que assegura que não é dono de bens, como
está sendo acusado.
RJ CORRETORA DE IMOVÉIS..FLA COM ZÉ TURBINA..
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