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Secretaria Estadual da Saúde informa que a paciente K.S.P, internada na
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional do Litoral
(HRL), em Paranaguá, morreu às 7h11 desta sexta-feira (8) por conta de
complicações de um caso de dengue grave.
- A jovem, de 25 anos, moradora de
Paranaguá, recebeu toda a assistência ambulatorial e hospitalar adequada
para este tipo de caso, mas não resistiu ao agravamento do quadro
clínico da doença.
- K.S.P manifestou os primeiros sintomas
de dengue no domingo (3) e foi atendida no Pronto Atendimento 24 horas
da Vila Divineia, em Paranaguá. Ela se queixava de febre, dor de cabeça,
vômito, tontura, diarreia, dor de garganta, dor muscular, dor nas
articulações, dor abdominal, dor atrás dos olhos, tosse, falta de ar e
perda de apetite. A paciente foi medicada, estabilizada e recebeu alta
médica no mesmo dia.
- Porém, dois dias depois, na
terça-feira (5), K.S.P teve uma piora no quadro clínico, sendo atendida
na Unidade de Saúde da Serraria do Rocha. O médico de plantão avaliou o
caso e transferiu a paciente com urgência para o Hospital Regional do
Litoral.
- No Hospital, K.S.P foi submetida a uma
série de exames que confirmaram o diagnóstico de dengue. Logo em
seguida, a paciente precisou ser encaminhada à UTI para receber cuidados
mais especializados.
- Na quarta-feira (6), K.S.P apresentou
insuficiência renal, entre outras complicações graves e mesmo com todo
suporte de terapia intensiva a paciente não respondeu bem ao tratamento e
morreu no início da manhã desta sexta.
- Esta é a primeira morte causada pela
dengue no Paraná neste novo período epidemiológico, que vai de agosto de
2015 a julho de 2016. Trata-se também do primeiro óbito da doença em
Paranaguá, cidade que enfrenta uma situação de epidemia de dengue, com
491 casos confirmados desde agosto de 2015.
- Em todo o Estado, 1.726 casos de
dengue já foram confirmados até a primeira semana de janeiro. 99
municípios registraram casos autóctones da doença, ou seja, quando a
infecção ocorre dentro da própria cidade. Isso reforça a necessidade de
medidas preventivas, sobretudo com a eliminação dos criadouros do
mosquito em casas, quintais, estabelecimentos comerciais e vias
públicas.
(Vejanosite com informações da Assessoria de Comunicação/Secretaria de Estado da Saúde).
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