Cornélio
Procópio – Municípios que integram a Amunop estiveram reunidos esta
semana para discutir o transporte escolar nas férias de julho e aos
sábados para compensar as aulas que foram prejudicadas na paralisação
dos professores, recentemente. Segundo a presidente da associação, Clea
Márcia Bernardo de Oliveira, prefeita de Leópolis, a maioria dos
prefeitos é contra o transporte nas férias de julho e aos sábados. Ela
destacou que os municípios estão passando por dificuldades para cumprir o
acordo que prevê o transporte dos alunos da rede municipal e estadual
durante o ano letivo. Os recursos repassados pelo governo não atendem à
grande demanda e os custos desse transporte. "Se com o calendário normal
já não é fácil. Imagina ter de transportar alunos da rede estadual nas
férias e ainda aos sábados? É muito complicado", justificou a presidente
da Amunop.
A chefe do Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio, Maria Aparecida Ribeiro participou da reunião e pediu aos prefeitos que faça o transporte dos alunos para que o calendário escolar possa ser cumprido e o ano letivo não seja prejudicado. Ela argumentou que a greve não estava nos planos do governo do Estado e caso as prefeituras não efetuem o transporte, milhares de alunos poderão perder o ano. Ontem, o núcleo emitiu uma nota oficial a todas as prefeituras da Amunop para que os prefeitos assumam o transporte durante o mês de julho e aos sábados.
Para o prefeito de Santa Mariana, Jorge Nunes (PMDB), o governo precisa olhar com mais seriedade a situação dos municípios. "Nós já temos uma carga enorme de obrigações, o índice de pessoal já passou do limite e onde vamos achar dinheiro para pagar horas extras para nossos motoristas e diesel para os veículos", questionou.
O prefeito de Nova Fátima, Nilson Xavier (PDT), que também é contrário a que os municípios assumam o serviço de transporte dos alunos da rede estadual, destacou que nesse período muitas prefeituras aproveitam o recesso para reformar escolas, consertar carteiras e fazer a manutenção dos veículos que fazem o transporte diário dos alunos. "Já estamos com muitos compromissos na área de educação. Transportar os alunos nas férias e nos sábados aumenta nossa despesa e não nos permite realizar outros serviços que são essenciais", disse Nilson Xavier.
"É preciso consenso e responsabilidade de nossa parte. Os nossos alunos não podem perder o ano em função desse transporte. Penso que deveríamos sim transportar os alunos, como está nos pedindo o governo do Estado". Esta foi a opinião do prefeito de Congonhinhas, José Olegário (PSDB). Ele destacou que todo esforço empreendido para terminar a greve dos professores por parte do governo pode vir abaixo se não houver a parceria com as prefeituras. "Vamos cobrar a contrapartida do governo depois. Agora é hora de voltar a normalidade", concluiu.
A chefe do Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio, Maria Aparecida Ribeiro participou da reunião e pediu aos prefeitos que faça o transporte dos alunos para que o calendário escolar possa ser cumprido e o ano letivo não seja prejudicado. Ela argumentou que a greve não estava nos planos do governo do Estado e caso as prefeituras não efetuem o transporte, milhares de alunos poderão perder o ano. Ontem, o núcleo emitiu uma nota oficial a todas as prefeituras da Amunop para que os prefeitos assumam o transporte durante o mês de julho e aos sábados.
Para o prefeito de Santa Mariana, Jorge Nunes (PMDB), o governo precisa olhar com mais seriedade a situação dos municípios. "Nós já temos uma carga enorme de obrigações, o índice de pessoal já passou do limite e onde vamos achar dinheiro para pagar horas extras para nossos motoristas e diesel para os veículos", questionou.
O prefeito de Nova Fátima, Nilson Xavier (PDT), que também é contrário a que os municípios assumam o serviço de transporte dos alunos da rede estadual, destacou que nesse período muitas prefeituras aproveitam o recesso para reformar escolas, consertar carteiras e fazer a manutenção dos veículos que fazem o transporte diário dos alunos. "Já estamos com muitos compromissos na área de educação. Transportar os alunos nas férias e nos sábados aumenta nossa despesa e não nos permite realizar outros serviços que são essenciais", disse Nilson Xavier.
"É preciso consenso e responsabilidade de nossa parte. Os nossos alunos não podem perder o ano em função desse transporte. Penso que deveríamos sim transportar os alunos, como está nos pedindo o governo do Estado". Esta foi a opinião do prefeito de Congonhinhas, José Olegário (PSDB). Ele destacou que todo esforço empreendido para terminar a greve dos professores por parte do governo pode vir abaixo se não houver a parceria com as prefeituras. "Vamos cobrar a contrapartida do governo depois. Agora é hora de voltar a normalidade", concluiu.
FOLHA DE LONDRINA.
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