O deputado federal Diego Garcia se defendeu, nesta sexta-feira,dia
12, da acusação de pretensamente ter comprado sua Carteira Nacional de
Habilitação (CNH), em 2005, num "esquema" operado dentro da 4ª
Circunscrição de Trânsito do Paraná (Ciretran), em Cambará. O caso,
encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), prescreveu.
O jovem parlamentar, porém, evitou comentários sobre o assunto. "Nossos advogados já cuidaram do caso", declarou, laconicamente.
Ele, que é do PHS, também negou de forma veemente que tenha feito
críticas políticas contra deputados estaduais que têm base no Norte
Pioneiro, em especial Luiz Romanelli(PMDB) e Pedro Lupion (DEM).
As notícias que circularam esta semana indicavam que Garcia teria se
reunido com lideranças e condenado os deputados por conta da crise,
agora quase solucionada, com os professores. "Não falei nada de
ninguém",garantiu.
O deputado estava nesta sexta-feira, dia 12, em Londrina, onde sua esposa grávida de nove meses estava prestes a dar à luz.
De acordo com sua assessoria de Imprensa, o parlamentar participou de
uma manifestação no Plenário esta semana, votou a favor da redução da
idade para a eleição de deputados, apresentou parecer de dois projetos
de lei e implantou um grupo de oração na Casa.
Em meio à votação da reforma política nesta quarta-feira (10), Diego
Garcia se uniu a um grupo de deputados das bancadas católica e
evangélica e fez uma manifestação no Plenário(foto, no centro),
carregando cartazes e gritando que o "povo brasileiro merece respeito". O
ato foi "contra o desrespeito aos cristãos cometidos na Parada Gay", no
último domingo, em São Paulo, quando pessoas usaram símbolos
religiosos.
A implantação do Grupo de Oração na casa legislativa, que aconteceu
no mesmo dia, foi marcada por um louvor organizado por parlamentares e
pessoas ligadas à Renovação Carismática Católica (RCC), de Brasília.
Denominado Beata Elena Guerra, a iniciativa é do deputado Diego Garcia e
acontecerá todas as quartas-feiras, às 8h30min.
do NP Diário
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