A
onda de protestos realizada por caminhoneiros em todo o estado desde a
semana passada começou a afetar o estoque de açougues e supermercados em
Londrina. Levantamento realizado pelo Bonde nesta terça-feira (24) dá conta de que alguns estabelecimentos de pequeno porte têm carne para os próximos dois dias apenas.
O Bonde conversou com o empresário Carlos Roberto Rodrigues, sócio-proprietário de um açougue que oferece carne para mais de 20 restaurantes da cidade. De acordo com ele, o produto encomendado no Mato Grosso pelo estabelecimento está parado em um protesto de caminhoneiros no município de Jaguapitã, 46 km ao norte de Londrina. "A gente liga para o fornecedor e ele diz 'a sua carga está parada na manifestação e a gente não pode fazer nada'. Ficamos de mãos atadas, já que não podemos culpar o fornecedor. Ele mandou a carga, mas ela não passa pelo protesto", contou.
Por enquanto, o açougue de Rodrigues está se virando com carne comprada de fornecedores de Londrina e região. "A gente conseguiu um pouco com eles pela manhã e, agora, estamos manipulando para colocar na área de venda", explicou.
Outra carga de frango, comprada pelo açougue no município de Rolândia, também está parada em uma manifestação realizada pelos caminhoneiros na PR-445, em Cambé. "A distância é curta, mas eles não deixam passar pelo protesto. Por enquanto estamos dando um jeito, mas se isso continuar por mais dois dias vai virar o caos", destacou o empresário.
O açougue de Rodrigues vende mais de mil quilos de carne por dia.
Grandes redes
Por meio da assessoria de imprensa, a rede Muffatto informou que possui um centro de distribuição em Cambé e, por isso, não corre o risco de sofrer desabastecimento, pelo menos no decorrer dos próximos dias.
Já a rede Cidade Canção, que tem centro de distribuição em Maringá, não conseguiu despachar mercadorias para as unidades de Londrina na segunda-feira (23). Alguns estabelecimentos da rede começaram a informar aos clientes que alguns produtos devem faltar até o final da semana.
Protesto
A série de protestos dos caminhoneiros segue nesta terça-feira em todo o estado. Os trabalhadores estão bloqueando pelo menos 40 pontos em rodovias estaduais e federais do Paraná. Na região de Londrina, os motoristas fazem manifestações na BR-369, em trecho próximo à praça de pedágio de Arapongas, e na PR-445, em Cambé.
A categoria protesta contra o aumento de impostos que incidem sobre os combustíveis, os valores abusivos de pedágio, as más condições das estradas, entre outros pontos.
Sindicato pede fim da paralisação
O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) enviou nota à imprensa informando que não é contrário ao movimento, mas não concorda que a reinvindicação por melhores condições de trabalho seja feita sobrepondo-se às necessidades logísticas diárias de diversas atividades fundamentais para a economia do país.
"Especificamente no caso da avicultura paranaense, existem atualmente milhares de aves que precisam ser alimentadas. A partir do momento em que a soja e o milho não chegarem mais nas fábricas de rações, o risco é de que fique comprometida toda a produção avícola do maior estado produtor e exportador de carne de frango do Brasil. O Sindiavipar solicita com urgência que as entidades governamentais dialoguem com a categoria manifestante a fim de que sejam encerrados os bloqueios nas estradas e evitem-se, assim, maiores prejuízos para as indústrias produtivas."
O Bonde conversou com o empresário Carlos Roberto Rodrigues, sócio-proprietário de um açougue que oferece carne para mais de 20 restaurantes da cidade. De acordo com ele, o produto encomendado no Mato Grosso pelo estabelecimento está parado em um protesto de caminhoneiros no município de Jaguapitã, 46 km ao norte de Londrina. "A gente liga para o fornecedor e ele diz 'a sua carga está parada na manifestação e a gente não pode fazer nada'. Ficamos de mãos atadas, já que não podemos culpar o fornecedor. Ele mandou a carga, mas ela não passa pelo protesto", contou.
Por enquanto, o açougue de Rodrigues está se virando com carne comprada de fornecedores de Londrina e região. "A gente conseguiu um pouco com eles pela manhã e, agora, estamos manipulando para colocar na área de venda", explicou.
Outra carga de frango, comprada pelo açougue no município de Rolândia, também está parada em uma manifestação realizada pelos caminhoneiros na PR-445, em Cambé. "A distância é curta, mas eles não deixam passar pelo protesto. Por enquanto estamos dando um jeito, mas se isso continuar por mais dois dias vai virar o caos", destacou o empresário.
O açougue de Rodrigues vende mais de mil quilos de carne por dia.
Grandes redes
Por meio da assessoria de imprensa, a rede Muffatto informou que possui um centro de distribuição em Cambé e, por isso, não corre o risco de sofrer desabastecimento, pelo menos no decorrer dos próximos dias.
Já a rede Cidade Canção, que tem centro de distribuição em Maringá, não conseguiu despachar mercadorias para as unidades de Londrina na segunda-feira (23). Alguns estabelecimentos da rede começaram a informar aos clientes que alguns produtos devem faltar até o final da semana.
Protesto
A série de protestos dos caminhoneiros segue nesta terça-feira em todo o estado. Os trabalhadores estão bloqueando pelo menos 40 pontos em rodovias estaduais e federais do Paraná. Na região de Londrina, os motoristas fazem manifestações na BR-369, em trecho próximo à praça de pedágio de Arapongas, e na PR-445, em Cambé.
A categoria protesta contra o aumento de impostos que incidem sobre os combustíveis, os valores abusivos de pedágio, as más condições das estradas, entre outros pontos.
Sindicato pede fim da paralisação
O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) enviou nota à imprensa informando que não é contrário ao movimento, mas não concorda que a reinvindicação por melhores condições de trabalho seja feita sobrepondo-se às necessidades logísticas diárias de diversas atividades fundamentais para a economia do país.
"Especificamente no caso da avicultura paranaense, existem atualmente milhares de aves que precisam ser alimentadas. A partir do momento em que a soja e o milho não chegarem mais nas fábricas de rações, o risco é de que fique comprometida toda a produção avícola do maior estado produtor e exportador de carne de frango do Brasil. O Sindiavipar solicita com urgência que as entidades governamentais dialoguem com a categoria manifestante a fim de que sejam encerrados os bloqueios nas estradas e evitem-se, assim, maiores prejuízos para as indústrias produtivas."
Com as informações do BONDE.
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