O
deputado cassado André Vargas (sem partido-PR), que perdeu o mandato
após votação em plenário da Câmara em razão de ligações com o doleiro
Alberto Youssef, afirmou na noite dessa quarta-feira, 11, que seu caso é
"insignificante" diante dos "crimes da Petrobras".
"Me sinto injustiçado, pois, além de não ter tido meu direito defesa, fui cassado em função de voo que até o momento nem inquérito no Supremo virou", afirmou. Vargas, um dos líderes do PT paranaense, deixou o partido em meio às acusações de envolvimento com Youssef, principal alvo da Operação Lava Jato.
A representação que culminou com o pedido de cassação foi originada a partir da denúncia de que Vargas usou um jatinho pago pelo doleiro para uma viagem com a família. O relator do processo no Conselho de Ética, deputado Julio Delgado (PSB-MG), defendeu que o ex-petista trabalhou em favor dosinteresses da rede articulada por Youssef.
"Ceifaram 25 anos de vida pública com resultados positivos, visíveis no Paraná e no Brasil", concluiu oagora ex-parlamentar, ressaltando que seu nome não foi citado nos vazamentos referentes à operação da Polícia Federal (PF).
"Estou triste, muito triste, mas tenho certeza que este critério severo servirá para julgar aqueles casos que virão à tona o ano que vem", complementou.
Vargas perdeu o mandato por 359 votos a favor, seis abstenções e um voto contra, do petista José Airton (PT-CE). Vai assumir sua vaga na Câmara Marcelo Beltrão de Almeida (PMDB-PR).
"Me sinto injustiçado, pois, além de não ter tido meu direito defesa, fui cassado em função de voo que até o momento nem inquérito no Supremo virou", afirmou. Vargas, um dos líderes do PT paranaense, deixou o partido em meio às acusações de envolvimento com Youssef, principal alvo da Operação Lava Jato.
A representação que culminou com o pedido de cassação foi originada a partir da denúncia de que Vargas usou um jatinho pago pelo doleiro para uma viagem com a família. O relator do processo no Conselho de Ética, deputado Julio Delgado (PSB-MG), defendeu que o ex-petista trabalhou em favor dosinteresses da rede articulada por Youssef.
"Ceifaram 25 anos de vida pública com resultados positivos, visíveis no Paraná e no Brasil", concluiu oagora ex-parlamentar, ressaltando que seu nome não foi citado nos vazamentos referentes à operação da Polícia Federal (PF).
"Estou triste, muito triste, mas tenho certeza que este critério severo servirá para julgar aqueles casos que virão à tona o ano que vem", complementou.
Vargas perdeu o mandato por 359 votos a favor, seis abstenções e um voto contra, do petista José Airton (PT-CE). Vai assumir sua vaga na Câmara Marcelo Beltrão de Almeida (PMDB-PR).
Agência do estado.
Um comentário:
As declarações atribuídas ao cassado são deveras interessantes.
Primeiro, ao afirmar que é 'insignificante', está assumindo que as acusações são verdadeiras (o que já sabíamos).
E ao falar sobre os 'crimes da Petrobras', e compará-los com o seu próprio, também está admitindo que esses (Petrobras) também são verdadeiros (o que também já sabíamos), e mesmo que a comparação tenha algo de mágoa, só tonto ou gente comprometida não vê aí o chamado 'fogo amigo', ou seja, atira na própria turma (bando - ou quadrilha) que preferiu lhe ignorar para tentar salvar à si próprios.
Por fim, seu argumento de que teria exercido "...25 anos de vida pública com resultados positivos..." é falacioso e inadmissível, pois seja quem for, é OBRIGAÇÃO ser honesto, decente, e ainda mais em se tratando de função ou cargo público, essa obrigação se acentua, esperando-se que aqueles que nos representam, como disse, em qualquer cargo ou função pública, cumpram com seu dever, dentro da ética e da responsabilidade plena.
Foi, portanto, correta e justa a sua cassação.
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