Congonhinhas – Depois de 15 anos de disputa judicial, a
Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra) no Paraná conseguiu a posse de um imóvel rural
denominado Fazenda Pompeia, em Congonhinhas, no Norte Pioneiro. A
criação do Projeto de Assentamento Carlos Marighella foi publicada
ontem, no Diário Oficial da União. Com área total de 754 hectares, a
fazenda desapropriada tem capacidade para abrigar 67 famílias.
Desde 1999, quando ocorreu a primeira vistoria de técnicos do Incra, cerca de 80 famílias se estabeleceram em um acampamento no imóvel. Nos últimos dias, no entanto, famílias sem-terra de todo o Estado não param de chegar à fazenda localizada no Patrimônio Nossa Senhora do Carmo, distante cerca de 10 quilômetros da sede do município. Os moradores calculam que o contingente do acampamento já se aproxima de 120 famílias.
A assentada Andreia Aparecida Horácio, de 39 anos, contou que está há um ano na fazenda e lembrou que as primeiras levas chegaram há nove anos. Ela comemorou a decisão judicial e já faz planos para o futuro. "Quando se está em um acampamento, a incerteza é grande, você não pode traçar metas. Agora, vou poder morar dignamente e trabalhar no meu pedaço de chão", destacou. Ela também não vê a hora de ser atendida pelos serviços básicos de qualidade. As famílias passarão por uma avaliação do Incra que vai fazer a seleção e homologação dos candidatos.
De acordo com o superintendente do Incra no Paraná, Nilton Guedes, o Incra vai investir cerca de R$ 5 milhões em créditos para produção das famílias, além de todas as demandas de habitação e infraestrutura necessárias para o desenvolvimento do assentamento e a melhoria de vida dos trabalhadores. Também foi assinado um convênio com a prefeitura no valor de R$ 600 mil para a melhoria das estradas rurais que ligam o assentamento à cidade. O Carlos Marighella é o quarto assentamento no município, que tem aproximadamente 300 famílias assentadas. Guedes destaca que o Paraná chega à marca de 327 assentamentos de reforma agrária.
Os próximos passos do Incra serão fazer a topografia e demarcação dos lotes, além de elaborar o Plano de Desenvolvimento do Assentamento (PDA). Em parceria com a prefeitura, as famílias serão incluídas no CadÚnico, do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), de forma que possam acessar as políticas municipais, estaduais e federais. O órgão vai contratar assistência técnica e extensão rural para as famílias iniciarem a produção. "Daremos toda a estrutura necessária para que em um prazo de no máximo dois anos os assentados possam contar com renda suficiente para sair do Bolsa Família", detalhou Guedes.
Celso Felizardo
Reportagem Local-folha de londrina
Desde 1999, quando ocorreu a primeira vistoria de técnicos do Incra, cerca de 80 famílias se estabeleceram em um acampamento no imóvel. Nos últimos dias, no entanto, famílias sem-terra de todo o Estado não param de chegar à fazenda localizada no Patrimônio Nossa Senhora do Carmo, distante cerca de 10 quilômetros da sede do município. Os moradores calculam que o contingente do acampamento já se aproxima de 120 famílias.
A assentada Andreia Aparecida Horácio, de 39 anos, contou que está há um ano na fazenda e lembrou que as primeiras levas chegaram há nove anos. Ela comemorou a decisão judicial e já faz planos para o futuro. "Quando se está em um acampamento, a incerteza é grande, você não pode traçar metas. Agora, vou poder morar dignamente e trabalhar no meu pedaço de chão", destacou. Ela também não vê a hora de ser atendida pelos serviços básicos de qualidade. As famílias passarão por uma avaliação do Incra que vai fazer a seleção e homologação dos candidatos.
De acordo com o superintendente do Incra no Paraná, Nilton Guedes, o Incra vai investir cerca de R$ 5 milhões em créditos para produção das famílias, além de todas as demandas de habitação e infraestrutura necessárias para o desenvolvimento do assentamento e a melhoria de vida dos trabalhadores. Também foi assinado um convênio com a prefeitura no valor de R$ 600 mil para a melhoria das estradas rurais que ligam o assentamento à cidade. O Carlos Marighella é o quarto assentamento no município, que tem aproximadamente 300 famílias assentadas. Guedes destaca que o Paraná chega à marca de 327 assentamentos de reforma agrária.
Os próximos passos do Incra serão fazer a topografia e demarcação dos lotes, além de elaborar o Plano de Desenvolvimento do Assentamento (PDA). Em parceria com a prefeitura, as famílias serão incluídas no CadÚnico, do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), de forma que possam acessar as políticas municipais, estaduais e federais. O órgão vai contratar assistência técnica e extensão rural para as famílias iniciarem a produção. "Daremos toda a estrutura necessária para que em um prazo de no máximo dois anos os assentados possam contar com renda suficiente para sair do Bolsa Família", detalhou Guedes.
Celso Felizardo
Reportagem Local-folha de londrina
7 comentários:
mas uma cambada de vagabundo para o municipio, o Parana ta na merda que ta por causa deste tipo de gente que não tem coragem de trabalhar.
600 mil pra melhorar as estradas rurais até a cidade? Será que com essa grana será feito pelo menos uns 200 metros de estrada? Dizem que tinha vindo verba pra fazer seis quilômetros de calçamento com pedras irregulares na mesma estrada,Há tempos não passava e passei esses dias atrás pensando que ia andar seis mil metros de pedras irregular, andei 100 metros ja acabou o calçamento...a grana pra fazer seis quilômetros deu pra fazer 100 metros..agora com 600 mil vai que conseguem fazer mais uns 40 metros..e assim vai a coisa..
Agora sim , mais uma grande conquista pra nossa cidade, tah precisando tomar mais terras desses riquinhos ladrões pra da pros pobres, a estrada pra que nois ando na estrada de chão mesmo, nois não tem carro novo...
Que pena que os verdadeiros beneficiários que morou por 7 anos deixaram de fora quem realmente tem direito para colocar pessoas que ficaram apena um mês sou uma das famílias que tenho direito mais esses covardes fez de tudo para tirar as 20 famílias de lá de dentro Carlos mariguella e uma fralde
Sem contar que estão arrendamento ilegal tirando a chance das pessoas trabalhadores lutar e susestantar sua família com diguinidade
Acho que o Incra deveria vir fazer uma fiscalização afundo que os dirigentes tão enchendo o bolso e tirando o direito de gente honesta e trabalhor
Todos os assentamento da região de congonhinhas está de parabéns traz muito benefícios pra cidade que pena que por trás dos assentados tem os aproveitadores que tira vantagem dos coitados que estão em busca de sonho
Postar um comentário