O
deputado estadual Luiz Claudio Romanelli lamentou a violência contra
diretores e professores na sessão de terça-feira da semana passada
(04/10) e reiterou o pedido de apuração dos excessos cometidos pelos
seguranças da Casa, durante discurso na sessão desta segunda-feira (11).
Romanelli também criticou a Rede
Paranaense de Televisão (RPC) pela manipulação de imagens no programa
Paraná TV 1ª Edição, veiculado na quarta-feira (05 ) afirmando que o
parlamentar havia “debochado” dos professores .
“Durante toda a minha vida pública, seja
no movimento estudantil, na atuação nos movimentos sociais ou na
política partidária e nos cargos que exerci, minha conduta sempre foi
pautada pelo respeito ao direitos humanos, à dignidade e à liberdade.
Lamento a violência empregada contra manifestantes contrários à
aprovação da prorrogação dos mandados dos diretores.
Foi uma decisão do presidente da
Assembleia, Valdir Rossoni, retirar os manifestantes à força e fui
contrário a isso. O Parlamento tem que ter capacidade de diálogo. Tenho
uma obrigação e uma certeza de não ter compromisso com o erro. Cada um
deve assumir suas escolhas. Sou contra a violência e sempre tratei a
todos com respeito”, disse Romanelli.
O deputado reiterou o pedido de apuração
dos fatos e a revisão da conduta dos policiais militares que fazem a
segurança da Assembleia.
“Quando tiramos a “milícia” que atuava
dentro da Assembleia foi para impedir cenas como as que ocorreram na
sessão de terça-feira. Acreditávamos que com a presença de policiais
militares, profissionais preparados e treinados, não haveria a repetição
de cenas de violência como houve no passado.
O manifestante pode ficar exaltado, mas o
profissional de segurança pública não, ele deve ter equilíbrio. Quem
não tem equilíbrio, não tem limite. O responsável pela segurança deve
apurar os fatos e requalificar os policiais que agrediram os
professores”, defendeu.
Matéria distorcida - Romanelli também
criticou a Rede Paranaense de Televisão por veicular matéria na
quarta-feira ( 05) em que acusou o parlamentar e o deputado Stephanes Jr
de “ debochar’ dos professores e por não corrigir o equívoco, em
matéria veiculada no dia seguinte, quinta-feira (06) .
“A RPC agiu de má fé para criar
artificialmente embaraços a mim e ao deputado Stephanes Jr. Usou imagens
em que cumprimentamos diretores e professores que ocuparam a primeira
galeria, favoráveis ao projeto, induzindo os telespectadores a
acreditarem que esses fatos ocorreram no mesmo momento em professores
eram agredidos na segunda galeria.
Os cumprimentos que dirigi aos
professores ocorreram em outro momento da sessão. A edição da matéria e a
locução do apresentador deram a entender que desrespeitamos diretores e
professores. Isso não ocorreu de maneira alguma ”, diz Romanelli
Para provar que houve a manipulação, o
deputado enviou à RPC um vídeo da sessão, gravado pela TV Sinal, o qual
mostra que quando os professores foram retirados à força da galeria, ele
conversava com o presidente da Assembleia, pedindo que impedisse a
violência. Em conversa telefônica e por email, ele também pediu ao
diretor de Jornalismo e ao apresentador do programa Paraná TV 1ª Edição
que retificassem a informação.
“O vídeo que está no meu Facebook
(facebook.com/LuizRomanelli) mostra que me dirigi à mesa diretora e
conversei com o presidente Valdir Rossoni. Em seguida, no plenário,
expressei minha indignação pelos excessos cometidos ao líder do PT,
deputado Tadeu Veneri e ao líder do governo, deputado Ademar Traiano.
É possível perceber a minha
contrariedade em relação ao que ocorria nas galerias. Apesar de todas as
evidências, a RPC recusou-se a admitir o erro e no dia seguinte,
quinta-feira (06), veiculou novamente as imagens”, diz.
Para o deputado, a matéria da RPC foi
uma manipulação grosseira e extremamente injusta. “Na manhã da
quarta-feira, em aparte ao discurso do líder do PT, condenei a ação dos
seguranças, pedi a apuração dos fatos e a punição dos culpados. Em
nenhum momento fui conivente com a violência ou desrespeitei os
professores.
A RPC fez uma matéria tendenciosa e em
vez de corrigir a informação falsa, recusou-se a admitir o erro e
insistiu numa reedição, igualmente tendenciosa. Comprova que os meios de
comunicação no país publicam o que querem, da forma como querem ”,
avaliou.
(Rádio Web CP com assessoria de Romanelli).
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