Poupar é possível
Roberto
Durscki*
O ato de poupar ainda não
é um hábito para maioria dos brasileiros. A maior parte das pessoas apresenta um
comportamento impulsivo ou imediatista, ou seja, diante de um sonho ou desejo
de consumo prefere utilizar soluções rápidas, independente da distância entre o
valor do bem e das parcelas.
Com isso a preocupação
em ter uma reserva financeira acaba ficando cada vez mais distante, tornando
essa prática um ciclo vicioso. Sabe-se que 68% da população brasileira não
reserva dinheiro para projetos pessoais ou situações de emergência, segundo
pesquisa da Federação Nacional da Previdência e Vida (FenaPrevi), o que mostra
um amplo espaço para ampliação do ato de poupar.
O ato de poupar não se
restringe apenas em “sacrificar consumos”, mais do que isso é a consciência de
economia ligada diretamente ao futuro, capaz de gerar uma sensação de segurança
e independência financeira. Pequenas
quantias economizadas mensalmente podem representar muito dinheiro ao longo do
tempo. É possível realizar vários sonhos de consumo e ainda contar
com uma reserva que permitirá viver com mais tranquilidade e sem sobressaltos.
Formada essa
consciência, as pessoas passam a se planejar melhor para alcançar seus
objetivos e fazer perguntas como: Quais sonhos quero realizar? Quanto dinheiro preciso
para atingir cada um deles? Como pretendo obter estes recursos? Em quanto tempo
você gostaria de realizá-los (curto, médio ou longo prazo)? Informações essências
para nortear suas decisões de investimentos.
Ter metas é o começo
para aprender a fazer escolhas mais racionais e inteligentes com o dinheiro. É
fundamental pensar, sonhar, projetar, antes de começar a poupar. Se a meta for
pagar integralmente uma boa faculdade para seu filho, que acabou de nascer é possível
abrir uma conta em nome dele. Quando ele tiver 17 anos, supondo que queira
cursar uma universidade que custe R$ 1.000 por mês, você precisará ter poupado
cerca de R$ 50 mil neste período.
Caso você deposite,
mensalmente, R$ 200 você terá cerca de R$ 70 mil*, valor suficiente para arcar
com o curso, além de conseguir custear o material didático que ele vai
utilizar, por exemplo.
Ações como, construir
uma planilha de gastos e despesas, gerenciar a utilização do cartão de crédito,
destinar cerca de 10% do seu salário em investimentos conservadores com boa
rentabilidade e estudar sobre investimentos pode ser um bom início para se ter
uma boa reserva financeira no futuro.
O Sicredi oferece um
portfólio completo de investimento, com soluções adequadas ao perfil dos
associados, que além de ganharem com a rentabilidade das aplicações, ganham
investindo em uma instituição financeira cooperativa. Os recursos aplicados
ficam na região da cooperativa e contribuem com o desenvolvimento econômico
local.
* Roberto Durscki é superintendente de Produtos e Serviços Financeiros do Banco Cooperativo.
Sicredi .
(*) apenas para efeito de simulação, baseado na remuneração da poupança.
* Roberto Durscki é superintendente de Produtos e Serviços Financeiros do Banco Cooperativo.
Sicredi .
(*) apenas para efeito de simulação, baseado na remuneração da poupança.
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