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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Cambé sai na frente de Londrina na castração e vacinação de animais...

A Prefeitura de Cambé castrou e vacinou 40 animais de rua no mês passado. O município contratou uma clínica particular para a prestação do serviço. O recolhimento dos cães e gatos abandonados está sendo feito por três grupos de cuidadores da cidade - Vira Latas, Adote uma Vida e Amigo Bicho. "Eles têm requisições que dão acesso à clínica veterinária", explicou o chefe da Vigilância Sanitária cambeense, Maurício Gomes da Rocha Neto.
 A iniciativa que culminou na prestação dos atendimentos demorou um ano para sair do papel em Cambé. Em Londrina, proposta semelhante ainda gatinha. A atual administração trabalha na formulação de um projeto para a construção de um Centro de Zoonoses, mas só para 2016. A Vigilância Ambiental londrinense também discute a contratação de uma clínica para castrar os animais de rua, mas a falta de recursos - cerca de R$ 200 mil mensais - barra as intenções do órgão municipal. Há a expectativa de que o processo licitatório para a prestação do serviço seja aberto pela Secretaria Municipal de Gestão Pública até o final do primeiro semestre deste ano.

Atualmente, Londrina possui mais de 30 mil animais abandonados. A Vigilância Ambiental tem a intenção de castrar até 200 cães e gatos por mês para conter o avanço populacional dos bichos.

Em Cambé, o número de animais de rua é bem menor. Gira em torno dos cinco mil, de acordo com a Vigilância Sanitária daquele município. "Vamos manter o número de 40 castrações por mês e, caso seja necessário, podemos readequar o contrato com a clínica veterinária para aumentar ou diminuir o número de requisições", observou Rocha Neto.

Ele lembrou que os animais são castrados, vacinados e colocados para adoção pelo grupo de cuidadores. "O fato de os bichos estarem bem cuidados aumenta consideravelmente a chance de eles serem adotados", destacou.

O chefe da Vigilância Sanitária de Cambé lembrou, ainda, que antes de o município oferecer o serviço, a castração e a vacinação dos animais era bancada pelos próprios cuidadores. "Eles precisavam angariar recursos para manter o atendimento", explicou. Rocha Neto disse, também, que só vão receber os cuidados do poder público animais de rua. "Cães e gatos domésticos não serão contemplados pelo projeto."

Um comentário:

Osni disse...

Trata-se de um bom exemplo de que essa questão de animais abandonados, que infelizmente acontece em todo o Brasil, tem solução!
Basta vontade e a compreensão de que o problema é sim de todos, sem esquecer, evidentemente, o aspecto humanitário que o envolve.
Por aqui já se iniciou algo parecido, mas é preciso incrementar as ações, caso contrário será somente como "enxugar gelo"!
A sociedade precisa se organizar, pois a conquista do bem-estar não é obrigação somente do poder público.