O governador Beto Richa (PSDB)
vai enfrentar a primeira greve geral, no próximo dia 19 de março, dos
cerca de 70 mil professores que atuam nas 2,1 mil escolas da rede
pública do Paraná.
O magistério paranaense cobra do tucano o cumprimento da Lei Nacional
do Piso, que prevê, dentre outras coisas, a aplicação dos 33% de
hora-atividade na jornada. Trata-se de 1/3 da do tempo dedicado à
preparação de aulas e às demais atividades fora da sala.
A categoria está em campanha pela hora-atividade desde o começo deste
mês. À revelia da Secretaria de Estado da Educação (SEED), os
professores vêm dispensando os alunos uma hora antes. Afrontado, o
governo “judicializou” a discussão sobre a Lei do Piso que não cumpre.
A greve também é contra o calote de Richa e seu vice Flávio Arns
(PSDB), secretário da Educação, que não pagaram avanços em atraso para
professores e funcionários. Os educadores reclamam mais de R$ 100
milhões devidos pelo governo estadual.
Na pauta dos grevistas também estão: melhoria no atendimento à saúde
dos servidores; não ao fechamento de salas de aula; e manutenção do
auxílio-transporte para profissionais em tratamento médico.
A greve na quarta-feira que vem, dia 19, foi aprovada no final de
fevereiro em assembleia convocada pela APP-Sindicato. Não está
descartada uma paralisação por tempo indeterminado a partir de 29 de
março, quando a categoria se reúne novamente para avaliar as
mobilizações em defesa de seus direitos surrupiados pelo governo Richa.
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