“Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”
(Jo 8, 31-42)
HOMILIA DO PADRE WELERSON:
Queridos irmãos e irmãs.
Nesta Igreja dedicada a Nossa Senhora Aparecida, monumento de fé e memorial do inicio da história deste município, Igreja gravada no escudo de Congonhinhas, queremos celebrar a Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo e pedir que Ele continue sempre conosco, abençoando-nos, cumulando-nos de bens espirituais. Suplicamos para que o Senhor encha os nossos corações das alegrias do Céu, nossa pátria definitiva. Ofertamos ao Pai o Santíssimo Corpo e Sangue do Senhor por ocasião do sexagésimo oitavo aniversário deste doce município, nossa pátria passageira, mas onde manifestamos o nosso amor pelo Redentor (Jo 17,15-18).
Dirijo a minha cordial saudação ao Sr. Prefeito Dr. José Olegário, ao vice-prefeito Sr. Osmar, ao presidente da Câmara Municipal Sr. Ademar e a todos os vereadores de nosso município. Saúdo todas as autoridades presentes. Saúdo os visitantes.
Meu especial afeto e carinho aos queridos paroquianos.
“Se permanecerdes na minha palavra” – isto é, aderir firmemente àquele em quem se exprime a palavra de Deus, que é a verdade. Não celebramos por celebrar a Eucaristia hoje. Aqui estamos para manifestar como cristãos, que Congonhinhas se torna uma nova cidade, por existir nela novos homens e novas mulheres. Lembremos o que disse Maria Santíssima nas bodas de Caná da Galiléia: “fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5). O que Jesus nos diz: “Amem a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo” (Mt 22,37-40). Queremos permanecer na Palavra de Cristo. Vamos, façamos nova todas as coisas. Amemos verdadeiramente, amemos como nos ensina Nosso Senhor, desta maneira seremos verdadeiramente discípulos Dele, desta maneira permitiremos pelas nossas obras que o Senhor santifique o nosso Município (Tg 2,26).
Aquele que permanece na palavra de Cristo, se torna verdadeiro discípulo Dele e conhece a verdade. Reflitamos por um instante com Jó. Para Jó, a verdade é a realidade de Deus à medida que Ele, Deus, é a plenitude da vida verdadeira e pode associar a ela, a vida Dele, os homens que Ele criou. Esta verdade se manifesta e se comunica a nós em Jesus Cristo. Segue-se daí que a fé em Jesus também é conhecimento e acolhimento da verdade. Aplicando em nossa realidade como cidadãos em Congonhinhas, é perceber justamente que todos somos irmãos, todos temos nossa vida em Deus, por isso não temos o direito de excluir, marginalizar, perseguir ou amargar a vida do outro.
Conhecendo a verdade, ou seja, conhecendo a realidade de Deus, a verdade nos libertará. Não se trata aqui da liberdade política nem da autonomia interior à qual pode chegar o sábio refletindo sobre o seu ser-homem. Se trata sim da liberdade em relação à mentira e à morte. Queremos viver em plenitude. Esta liberdade podemos defini-la então, como uma liberdade escatológica no sentido de receber um dom vinculado à verdade que se recebe de Jesus.
“Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
Queridos irmãos e irmãs, tendo refletido apenas dois versículos do Evangelho de hoje (Jo 8,31.32), gostaria ainda nesta celebração com tantas pessoas distintas de nosso município, fazer ecoar mais uma vez as belíssimas e profundas palavras do nosso querido Papa Francisco na Santa Missa de ontem: “Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito econômico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos "guardiães" da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para "guardar", devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!”
A mim, Pe. Wellerson, e as autoridades presentes nesta celebração, o Santo Padre Papa Francisco nos exorta: “Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e para exercer o poder devemos olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, abrir os braços para guardar todo o povo e acolher, com afeto e ternura, a todos, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas [tem poder] aqueles que servem com amor capaz de proteger.”
Ó Maria, a quem de certa maneira foram doados os primeiros alqueires deste nosso querido município de Congonhinhas, consagrado a Ti, intercedei por nós junto de Deus.
A Jesus Cristo, amabilíssimo Redentor nosso, Rei imortal dos povos e do tempo, amor, poder e glória pelos séculos dos séculos. Permaneçam no santo e suave amor de Deus.
Jesus doce, Jesus amor.
(Jo 8, 31-42)
HOMILIA DO PADRE WELERSON:
Queridos irmãos e irmãs.
Nesta Igreja dedicada a Nossa Senhora Aparecida, monumento de fé e memorial do inicio da história deste município, Igreja gravada no escudo de Congonhinhas, queremos celebrar a Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo e pedir que Ele continue sempre conosco, abençoando-nos, cumulando-nos de bens espirituais. Suplicamos para que o Senhor encha os nossos corações das alegrias do Céu, nossa pátria definitiva. Ofertamos ao Pai o Santíssimo Corpo e Sangue do Senhor por ocasião do sexagésimo oitavo aniversário deste doce município, nossa pátria passageira, mas onde manifestamos o nosso amor pelo Redentor (Jo 17,15-18).
Dirijo a minha cordial saudação ao Sr. Prefeito Dr. José Olegário, ao vice-prefeito Sr. Osmar, ao presidente da Câmara Municipal Sr. Ademar e a todos os vereadores de nosso município. Saúdo todas as autoridades presentes. Saúdo os visitantes.
Meu especial afeto e carinho aos queridos paroquianos.
“Se permanecerdes na minha palavra” – isto é, aderir firmemente àquele em quem se exprime a palavra de Deus, que é a verdade. Não celebramos por celebrar a Eucaristia hoje. Aqui estamos para manifestar como cristãos, que Congonhinhas se torna uma nova cidade, por existir nela novos homens e novas mulheres. Lembremos o que disse Maria Santíssima nas bodas de Caná da Galiléia: “fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5). O que Jesus nos diz: “Amem a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo” (Mt 22,37-40). Queremos permanecer na Palavra de Cristo. Vamos, façamos nova todas as coisas. Amemos verdadeiramente, amemos como nos ensina Nosso Senhor, desta maneira seremos verdadeiramente discípulos Dele, desta maneira permitiremos pelas nossas obras que o Senhor santifique o nosso Município (Tg 2,26).
Aquele que permanece na palavra de Cristo, se torna verdadeiro discípulo Dele e conhece a verdade. Reflitamos por um instante com Jó. Para Jó, a verdade é a realidade de Deus à medida que Ele, Deus, é a plenitude da vida verdadeira e pode associar a ela, a vida Dele, os homens que Ele criou. Esta verdade se manifesta e se comunica a nós em Jesus Cristo. Segue-se daí que a fé em Jesus também é conhecimento e acolhimento da verdade. Aplicando em nossa realidade como cidadãos em Congonhinhas, é perceber justamente que todos somos irmãos, todos temos nossa vida em Deus, por isso não temos o direito de excluir, marginalizar, perseguir ou amargar a vida do outro.
Conhecendo a verdade, ou seja, conhecendo a realidade de Deus, a verdade nos libertará. Não se trata aqui da liberdade política nem da autonomia interior à qual pode chegar o sábio refletindo sobre o seu ser-homem. Se trata sim da liberdade em relação à mentira e à morte. Queremos viver em plenitude. Esta liberdade podemos defini-la então, como uma liberdade escatológica no sentido de receber um dom vinculado à verdade que se recebe de Jesus.
“Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
Queridos irmãos e irmãs, tendo refletido apenas dois versículos do Evangelho de hoje (Jo 8,31.32), gostaria ainda nesta celebração com tantas pessoas distintas de nosso município, fazer ecoar mais uma vez as belíssimas e profundas palavras do nosso querido Papa Francisco na Santa Missa de ontem: “Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito econômico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos "guardiães" da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para "guardar", devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!”
A mim, Pe. Wellerson, e as autoridades presentes nesta celebração, o Santo Padre Papa Francisco nos exorta: “Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e para exercer o poder devemos olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, abrir os braços para guardar todo o povo e acolher, com afeto e ternura, a todos, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas [tem poder] aqueles que servem com amor capaz de proteger.”
Ó Maria, a quem de certa maneira foram doados os primeiros alqueires deste nosso querido município de Congonhinhas, consagrado a Ti, intercedei por nós junto de Deus.
A Jesus Cristo, amabilíssimo Redentor nosso, Rei imortal dos povos e do tempo, amor, poder e glória pelos séculos dos séculos. Permaneçam no santo e suave amor de Deus.
Jesus doce, Jesus amor.
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