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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

ELEIÇÕES PERDIDA..CIDADE ESQUECIDA..


Moradores de Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba, se reuniram nesta terça-feira (25) em um protesto contra supostas medidas tomadas pela prefeitura após a eleição no dia 2 de outubro. Segundo eles, depois de perder nas urnas, a atual gestão fechou Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), Armazéns da Família e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que estaria funcionando apenas para casos emergenciais. Procurada, a administração negou todas as acusações.
Os manifestantes se reuniram próximo ao terminal central, no cruzamento da Rua Domingos Scucato com a Avenida Emílio Johnson, para seguir até a sede da prefeitura. “Assim que o prefeito não conseguiu se reeleger, os moradores começaram a ser prejudicados. Primeiro, ele acabou com o transporte coletivo dos universitários que estudam em Curitiba. Em seguida, fechou CMEIs e o abastecimento das merendas nas escolas foi afetado. A gestão acusa um parcelamento que os vereadores não aprovaram, mas o dinheiro previsto para tudo isso já estava na Lei Orçamentária Anual [LOA] do ano passado. Nós não podemos pagar pela má administração deles”, disse Johny Meyki, que participou do movimento, em entrevista à Banda B.
De acordo com o comerciante Diogo Pacheco, os manifestantes também pretendem acompanhar todo o processo relacionado aos gastos da cidade na Câmara Municipal. “Parece que a UPA está fechada, atendendo apenas casos emergenciais, já que não pode paralisar totalmente, segundo a lei. Está tendo um corte geral e nós estamos de olho, principalmente na área legislativa”, completou.
Edi Silva, mãe de uma menina de seis anos, aluna de um CMEI, está preocupada com as condições com as quais a menina vai para a escola. “A minha filha está sujeita a não ter ônibus escolar amanhã. Eleição perdida, é cidade esquecida? É isso? Não aguentamos mais”, desabafou.
O outro lado
Sobre o caso, o vice-prefeito Tonhão da Saúde (PSD) negou que houve um ‘fechamento em série’ dos serviços do município. Segundo ele, os CMEIs não funcionaram apenas nesta terça-feira, porque os coordenadores participaram de uma votação na Câmara Municipal sobre a eleição dos diretores.
Ele também declarou que o posto de saúde funciona normalmente na cidade. “Em relação ao Armazém da Família, é preciso entender que nós temos um limite para gastos, conforme acordado na LOA. Se nós não temos dotação, crédito, não podemos efetuar o pagamento e terminar esses dois meses de forma tranquila. O problema é que a Câmara Municipal, por oito votos a sete, não aprovou o parcelamento necessário para pagar a terceirizada do armazém, que emprega 98% dos funcionários. Sem recursos, o prefeito preferiu demiti-los”, completou.
Já o ônibus universitário, de acordo com Tonhão da Saúde, foi uma prerrogativa cedida pela prefeitura, que precisou ser revogada depois que o parcelamento não foi aprovado pelos vereadores. “Esse não é um direito, como é o transporte escolar para as crianças. Como não temos dotação, não conseguimos pagar os motoristas. Só podemos reverter todos esses casos se o projeto de lei for alterado e votado novamente”, concluiu.

PORTAL BANDA B..

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