Por Felipe Ribeiro e Flávia Barros
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) encontrou, na
tarde desta terça-feira (26), as pernas do policial militar Rodrigo
Federizzi. De acordo com os investigadores, não restam dúvidas de que
Ellen Homiak Federezzi matou o marido e os indícios ainda apontam que o
crime teria acontecido enquanto ele dormia. A acusada, segundo a
polícia, cometeu o assassinato na manhã do dia 28 de julho e dormiu no
mesmo quarto que a vítima antes de enterrar as partes esquartejadas na
manhã do dia seguinte. As pernas foram enterradas nas proximidades da
Lagoa do Passaúna, em Araucária, na região metropolitana de Curitiba.
A DHPP confirmou ainda que o estampido ouvido pelo filho do casal foi
o disparo que tirou a vida de Rodrigo. A criança ainda teria ouvido um
barulho de vômito, que provavelmente aconteceu após o tiro. Durante o
depoimento, Ellen disse que cometeu o crime após uma discussão, mas as
investigações contestam a versão. Imagens, que devem ser reveladas nesta
quarta-feira (17), devem mostrar os passos da acusada durante a compra
das malas e também da pá utilizada para enterrar o corpo.
Outro elemento divulgado pela Polícia Civil dá conta de que Ellen
enterrou as partes do corpo em locais diferentes após ouvir um barulho
próximo ao local onde enterrou o tronco. Questionados pela imprensa
sobre a possível participação de uma segunda pessoa no crime, os
investigadores não descartaram a hipótese.
Rodrigo foi assassinado com um tiro na nuca e teve o corpo
esquartejado. Um dos primeiros elementos que levou a prisão de Ellen foi
a perícia realizada no quarto do casal. Por meio da substância química
luminol, encontrou sangue humano no quarto e no banheiro. Dois dias após
o crime, Ellen registrou Boletim de Ocorrência alegando que ele tinha
saído de casa para resolver assuntos pessoais.
No depoimento de aproximadamente três horas dado na noite de
segunda-feira, Ellen contou que teria matado o policial porque ele a
teria chamado de ‘louca’ durante uma discussão e ameaçado ir embora de
casa com o filho.
Ellen será indiciada homicídio, ocultação de cadáver e furto de arma
de fogo. A DHPP já pediu a conversão da prisão temporária dela por
prisão preventiva.
Revolta
Nas redes sociais de Ellen, foram várias as mensagens de revolta.
Entre as mensagens, muitos citavam o filho do casal e a chamavam de
“Covarde”. Antes da reviravolta, ela chegou a postar várias mensagens
pedindo a volta do marido para casa.
Banda B..
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