Os professores da rede estadual de ensino tanto de Congonhinhas quanto
da Cidade de Nova Fátima reuniram-se no dia (05) nas dependências do Colégio
estadual professor Aídes Nunes Da Silva onde foram discutidos assuntos
relacionados a greve.
A reunião foi coordenada pela professora Adalcira Canedo Da Silva, e
participada pelos professores presentes.
Durante a reunião os professores tiveram a oportunidades de opinarem
pelo que vem ocorrendo durante a greve e o que pode ser decidido em relação ao
assunto .
Haja vista que está marcada uma Assembleia neste dia (05) em Curitiba os
Professores aguardarão a decisão para posicionarem se vão ou não voltarem para
a sala de aula.
Os professores estão indignados em relação aprovação do projeto de lei que altera o custeio do regime da
Previdência Social dos servidores do estado – ParanaPrevidência e,
principalmente, em relação ao conflito registrado no Centro Cívico.
Entenda a greve e o conflito
A greve dos professores e o conflito em
frente à Assembleia Legislativa são motivados pelo projeto do governo estadual
de mudar a forma de custear a ParanaPrevidência. Os deputados estaduais
aprovaram as modificações propostas pelo governador Beto Richa (PSDB) na
quarta-feira (29), simultaneamente, ao conflito no Centro Cívico.
Em janeiro deste ano, a ParanaPrevidência pagava R$ 502.185.821,98 mensais em
aposentadorias e pensões. É composta por três fundos: o Militar, o Financeiro e
o Previdenciário. Pela proposta, 33.556 beneficiários com 73 anos ou mais serão
transferidos do Fundo Financeiro para o Previdenciário.
O Fundo Financeiro é bancado pelo
governo estadual. Já o Previdenciário é composto por contribuições dos
servidores estaduais. Com essa mudança da origem do custeio, a administração
economizaria mensalmente os referidos R$ 125 milhões.
O governo afirma que o Fundo
Previdenciário está capitalizado em mais de R$ 8,5 bilhões em investimentos.
Afirma que serão preservadas todas as garantias dos funcionários públicos, e
que os cálculos atuariais realizados pelos técnicos garantem a solvência do
sistema por 29 anos.
Mas os servidores alegam que a
mudança comprometeria a saúde financeira da ParanaPrevidência, ou seja, faria
que, com o tempo, a instituição tivesse mais a pagar do que a receber.
O projeto do governo estadual prevê
que o Fundo Previdenciário terá ainda o aporte de R$ 1 bilhão a partir de 2021,
com o reinício de repasse ao Estado dos royalties da usina de Itaipu, que
garantiria a solvência do sistema por pelo menos 29 anos.
Em fevereiro, o governo estadual
retirou um projeto apresentado na Assembleia e fez modificações antes de
submetê-lo novamente à votação.
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